Coragem no Amor e na Dor

Amor: O Atrevimento de Persistir Apesar do Sofrimento
Sentir amor é reconhecer que o sofrimento pode fazer parte,
e ainda assim, escolher prosseguir com valentia no coração.

Ninguém está verdadeiramente pronto para encarar a perda. Ela deixa uma queimação no peito e um aperto no coração. Fere partes de nós que nem sabíamos que existiam! A perda é, sem dúvida, a dor mais profunda da alma humana. O amor, por sua vez, segue a mesma trilha incerta. Ninguém está imune.

Vivemos à deriva no oceano da vida, pois num instante tudo é harmonia, e no seguinte, tudo pode se desfazer. E essa dor, a da perda de um amor, ela nos remodela, altera nossas vidas por completo. Mas é verdade que, em todas as esferas da vida, o tempo é um aliado e novas perspectivas sempre acabam por emergir em nossa mente.

O sofrimento do peito não cessa,
e a luta para conter as lágrimas,
ou a busca incessante pelo sorriso perdido,
de uma época em que amar era livre
e não amar era uma escolha.
Hei de sarar esta angústia que
pesa na essência e se espalha
pelo coração; essa dor sem fim
que fere por dentro e faz brotar
dos meus olhos um oceano inteiro
de prantos amargos e salgados.

Hei de aliviar essa dor que invade
meus pensamentos, que consome
minha alma até o último suspiro.
Pode ser a dor de um amor puro
ou talvez não, ainda estou em busca
da resposta.

Encarar o receio ao enfrentar desafios é natural,
porém não permita que isso te detenha em sua jornada.
Força e coragem!

Você vai superar isso! Sinto orgulho ao dizer que essa enfermidade não tem chance contra você, pois sei bem o quão imensa é sua garra e o quanto você se dedica. A vida lançou esse desafio no seu caminho, minha querida amiga, e tenho confiança de que você vai se levantar e enfrentar essa tormenta.

Você vai vencer esse obstáculo! Não existe outra possibilidade. Logo, você vai assimilar essa notícia difícil, vai processá-la, e então só precisará recordar que sempre foi a mais guerreira das pessoas que tive o prazer de conhecer! Estarei ao seu lado em cada momento! Coragem, amiga!

Eu presenciei!
Uma lágrima deslizando
Pelo rosto de alguém na solidão
Essa mesma lágrima, eu a vi incontáveis vezes
Escorrendo por inúmeras faces
E essas almas se acomodavam frente a frente
Sem coragem de se encararem
Olho no olho
Olhar no olhar
Espiavam-se mutuamente
Exalando um sentimento reprimido
Que recusavam admitir
E amaldiçoavam em silêncio uns aos outros
Lamentando a indiferença dos pares,
E seguiam em trajetórias paralelas
Conhecendo-se somente por marcas no solo
Eu testemunhei!
Eu asseguro que vi!
Mas me faltou coragem para revelar
Ao sujeito de sapatos náuticos o que
Meus olhos haviam testemunhado.