A Verdade Sobre o Amor: Quando Vale a Pena e Quando é Hora de Dizer Adeus

Melhor só do que em má companhia, já dizia o velho adágio, e com ele sinto orgulho em concordar. Sofrer por amor e não ser querido de volta é como falar quando o silêncio se faz mais sábio.

O amor verdadeiro exige esforço, dedicação e tempo. Para que seja digno desse nome, deve transcender a simples paixão. Um amor de qualidade é parceria, é cumplicidade. O amor não traz problemas, ele é a chave para resolvê-los.

A existência compartilhada é mais leve, enriquecedora e cheia de alegria. Contudo, se é para viver a dois, que seja em um ambiente de amor genuíno. Se o amor traz felicidade, mas também é fonte de dor e confusão, optar pela separação não é a pior das decisões.

Amar é navegar em mares de águas tépidas e ondas serenas, é fluir em um rio doce de corrente suave. O amor verdadeiro até enfrenta tempestades, pois sempre aguarda o retorno da calmaria. Porém, quando as tempestades são tempestades em copo d'água, nem mesmo um amor transbordante consegue aguentar.

Se a vida a dois for para ser vivida, que seja plena de felicidade!

Merece a pena se arriscar e não temer
Merece a pena acreditar e jamais recear
Merece a pena enfrentar, não se esquivar do real
Mesmo que eu falhe, merece a pena batalhar
Merece a pena discordar do amigo querido
e não respaldá-lo quando estiver equivocado
Merece a pena orientá-lo
Merece a pena me confrontar no reflexo e perceber
se sinto orgulho ou lamento
Merece a pena buscar ser exemplar e então
Merece a pena ser qualquer coisa
Afinal
Merece a pena viver a existência, pois a vida
não é somente o que ela nos oferece
Mas sim o que nós oferecemos por ela.

Quando a troca não é igual, não vale a pena persistir.
Se o que você oferece não é correspondido, é hora de alterar o percurso.
O amor jamais deve ser suplicado, em nenhuma situação.
Se não recebe o cuidado que é devido, a decisão se torna simples.
A escolha é prosseguir adiante.

Parece que nosso organismo tem um sistema automático de defesa contra o descontentamento. Quando algo vai mal na nossa existência, nos sentimos perturbados, descontentes, agitados. É como se o corpo mandasse um sinal de alerta para que façamos uma transformação em nosso caminho. Se um pesar sem motivo aparente surgir, se a aflição começar a fazer visitas constantes, e se seus pensamentos insistirem em escapar, é hora de mudar!

Procure no seu íntimo, reflita sobre sua jornada e busque identificar o que não está indo bem; se houver algo que você possa fazer para melhorar e achar que vale a pena, então se esforce! Tente uma, duas, várias vezes, até sentir que ainda há possibilidade, mas seja lúcido e aceite que existem coisas que fogem ao nosso controle. Reconheça o momento de desistir, saiba quando é preciso deixar algo ir embora da sua vida.

Ao permitir que certas coisas se vão, abrimos espaço para o novo, e é aí que as transformações ocorrem. Mudanças na rotina, nos costumes, nas relações. Essa virada pode trazer receio, pode gerar insegurança, mas se você conseguir converter um instante de crise em uma chance de crescimento, as mudanças poderão ser extremamente benéficas. Acolha as transformações de braços abertos, prepare-se para o inédito!

O trajeto da existência por vezes se mostra excessivamente árduo, e vários de nós nos sentimos exaustos, chegando a perder a fé em descobrir um trecho da rota com menos obstáculos. Há aqueles que abandonam a jornada, que cessam o combate por falta de vigor.

Contudo, por mais árdua que a situação possa se apresentar, é essencial que mantenha esta verdade em mente: nada é eterno! Somente o fim da vida é inalterável, para ele não há cura ou opção. Para todas as outras coisas, ainda que não pareça, há uma resposta.

Tudo, afinal, tende a se transformar, a transcorrer. Mas para que isso aconteça, é preciso que acredite e lute, jamais desista, pois quando há desejo, quando se acredita de fato, tudo pode se concretizar, e sonhos podem se materializar!

A perseverança vale a pena, a sua firmeza, o seu empenho em superar, renderão frutos e um prêmio que, ao final, compensará qualquer sofrimento.

Encare os desafios como o que realmente são: períodos complicados, porém essenciais para o crescimento e o aprendizado, e muitas vezes, também, chances para alterar o que não vai bem em sua vida.

Dizer adeus a qualquer coisa nunca é um processo fácil. Após o último aceno, as memórias invadem quase todos os nossos pensamentos diários, agravando a dor e dificultando a aceitação da despedida.

Mesmo assim, como tudo na vida, um afastamento pode trazer aspectos positivos. Quando ele se refere a algo que amamos profundamente, a dor inicial é certa e profunda. Mas confie, essa dor é temporária.

É natural sentir sofrimento ao se afastar de alguém especial ou de algo muito apreciado. Por mais que se tente evitar a tristeza, ela sempre se faz presente primeiro. Contudo, isso não significa que ela deva permanecer em sua vida indefinidamente.

Encare as despedidas como um marco de transição, o início de um novo ciclo em sua vida, agora sem aquilo ou aquele que partiu. Apesar dos desafios, se o afastamento for definitivo, esforce-se para se apegar somente às lembranças boas.


Não foque no aspecto negativo do adeus. Transforme-o em um momento de introspecção e use-o como um novo ponto de partida, onde, infelizmente, a presença não é mais possível, mas as boas memórias ficarão para sempre.