Ocultando Lágrimas, Ofertando Sorrisos

Passei boa parte da minha existência segurando as lágrimas diante daqueles que me tinham afeto, então compreendia o que Augustus tentava fazer. Endurecemos a mandíbula. Elevamos o olhar.

Convencemo-nos de que, se nos observarem derramar lágrimas, isso as machucará, e nos tornaremos apenas uma fonte de tristeza em suas vidas. Assim, reprimimos o choro, e repetimos essas palavras mentalmente enquanto fixamos o teto. Mas aí, engolimos o sofrimento, mesmo que nossa garganta resista em se fechar, fitamos quem nos ama e ofertamos um sorriso.

― John Green, A Culpa é das Estrelas

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A Montanha-Russa do Amor: Entre Lágrimas e Sorrisos

O amor não se resume a contos de fadas, nem sempre é repleto de sorrisos e encantos. Há momentos em que ele machuca, nos marca profundamente. Quando a pessoa amada se vai, quando nos vemos vagando, sem abrigo no coração de outrem.

Essas são as agruras do amor, as sombras do romance. Lágrimas podem cair, a confiança pode abalar, e a fé na vida, por vezes, vacila. No entanto, sinto uma certeza: lutar pela alegria do nosso coração é sempre um esforço que vale a pena!

Ventos e Lágrimas: O Pesar na Cadeira

Desce a folha
e se esvai com o vento
sustenta seu momento
enquanto desce.

Lágrimas vertem
tragam-se as mágoas
de pé ou acomodado na
cadeira.

Pesar que me rói
e me corta sem morder.

Pesar que me prende
e sempre me fará sucumbir.

Cadeira.
Meu recanto predileto
para derramar lágrimas e degustar
a brisa que me arrasta

O pranto desliza
a mão acolhe e se evade
perdida em seu instante
enquanto desliza.

Despeça-se com Sorrisos e Alegria

Quando chegar a hora de eu me despedir,
Falem de mim com a mesma afeição de sempre,
Revivam os instantes que dividimos
E, mais que tudo, deixem um sorriso brotar.

Não desejo ver pranto, nem pesar.
Anseio por ver em cada semblante um sorriso a brilhar,
E, se tiverem valentia, soltem uma gargalhada,
Pela alegria que juntos pudemos desfrutar.

Desconheço o destino que me aguarda.
Mas tenho a certeza, se puder observar quem amo,
Não quero avistar lágrimas, nem lamentos,
Pois senão, junto a vocês, minhas lágrimas também cairão.

Vencendo a Dor: A Esperança Após a Tempestade

Hoje sinto-me abatido e sem ânimo. As lágrimas teimam em escorrer sem que eu consiga contê-las. O céu está nublado, o vento sopra forte, o mar revolto, e as nuvens pesadas. Parece que perdi o chão, meu mundo desabou.

Contudo, tenho consciência de que nem sempre foi assim. Dias nublados chegam e partem. As nuvens densas se convertem em chuva, e após a chuva, sei que o sol irá resplandecer, e quem sabe até um lindo arco-íris surgirá. As lágrimas que hoje caem dos meus olhos hão de secar, ou se eu chorar, que seja por contentamento. Tenho convicção de que vou me reerguer e reconstruir meus sonhos.

Nenhum sofrimento é eterno! Nenhuma dor é permanente. Preciso mandar a melancolia embora, pois a felicidade está a um passo de chegar. Afinal, após tantas adversidades, uma lição eu absorvi na vida: o segredo da felicidade está em ter uma memória seletiva!

O Peso da Dor: Um Desabafo da Alma

Não consigo lembrar o início
mas enfrentar esse sofrimento
é como ser abraçado pela dor que
insiste em me prender, sem cessar,
desafiando a felicidade que se esvai.

Não busco explicações, nem quero
entender as mágoas ou a ira que
me dominam do despertar ao
momento em que o sono me vence,
com lágrimas de um fardo insuportável.

É um desalento que me faz clamar
em silêncio; cicatrizes expostas e
doloridas, ecos gelados no oceano.

É uma tristeza que me consome
sem pedir licença, sem dar trégua;
são lágrimas de olhos que já secaram,
desgastados, perdidos no frio do mar.