Ventos e Lágrimas: O Pesar na Cadeira

Desce a folha
e se esvai com o vento
sustenta seu momento
enquanto desce.

Lágrimas vertem
tragam-se as mágoas
de pé ou acomodado na
cadeira.

Pesar que me rói
e me corta sem morder.

Pesar que me prende
e sempre me fará sucumbir.

Cadeira.
Meu recanto predileto
para derramar lágrimas e degustar
a brisa que me arrasta

O pranto desliza
a mão acolhe e se evade
perdida em seu instante
enquanto desliza.

MENSAGENS RELACIONADAS

Despeça-se com Sorrisos e Alegria

Quando chegar a hora de eu me despedir,
Falem de mim com a mesma afeição de sempre,
Revivam os instantes que dividimos
E, mais que tudo, deixem um sorriso brotar.

Não desejo ver pranto, nem pesar.
Anseio por ver em cada semblante um sorriso a brilhar,
E, se tiverem valentia, soltem uma gargalhada,
Pela alegria que juntos pudemos desfrutar.

Desconheço o destino que me aguarda.
Mas tenho a certeza, se puder observar quem amo,
Não quero avistar lágrimas, nem lamentos,
Pois senão, junto a vocês, minhas lágrimas também cairão.

Pesar e Pedido de Perdão de uma Filha

Mãe querida, meu coração está pesado pela discussão que tivemos. Carrego um profundo pesar e preciso implorar por seu perdão pela maneira injusta com que lhe tratei.

As palavras amargas que proferi não refletem minha verdade, pois foram ditas sem reflexão. Anseio por uma relação mais harmoniosa com você e desejo que sinta orgulho na filha que criou. Meu amor por você é imenso!

Melancolia e o Desejo por Compreensão

Hoje tudo parece sem cor
e me percebo melancólico sem
motivo claro algum.

Lágrimas escorrem pela face
e eu desejava apenas um abraço,
mas o vazio é o que está aqui.

Sinto-me isolado e sem ver
uma saída.
Me vejo mergulhando ainda mais
nesta melancolia intensa.

Alguém pode me escutar?
Alguém se preocupa?

Queria que alguém pudesse
compreender e quem sabe,
esse pesar pudesse cessar.

O Inestimável Legado de Amor Materno

O afeto materno não busca recompensas. Representa uma entrega perene, ultrapassando os limites da força, um empenho que vai além do que é humanamente possível. É dedicar-se mais do que a própria existência permite e jamais sentir pesar pela vida que se deixa para trás.

Esse amor não se aprende em páginas de livros, mas é sentido, como um elo instintivo, como se fosse uma narrativa a ser desvendada. Guarda-se como um mistério desde o início dos tempos, atravessando eras sem jamais ser esquecido.

A gratidão sempre parecerá insuficiente diante do genuíno amor de mãe. E as palavras falharão em retribuir a graça de tal vínculo.

Mãe educa, batalha, oferece e, por mais que faça, tudo parece impecável. Entre lágrimas, suor e adversidades, mesmo pensando ser pouco, ela é incansável em sua virtude. E ao final, se puder escolher sua recompensa, mãe não deseja outra fortuna senão ver seus filhos contentes.

O Peso da Dor: Um Desabafo da Alma

Não consigo lembrar o início
mas enfrentar esse sofrimento
é como ser abraçado pela dor que
insiste em me prender, sem cessar,
desafiando a felicidade que se esvai.

Não busco explicações, nem quero
entender as mágoas ou a ira que
me dominam do despertar ao
momento em que o sono me vence,
com lágrimas de um fardo insuportável.

É um desalento que me faz clamar
em silêncio; cicatrizes expostas e
doloridas, ecos gelados no oceano.

É uma tristeza que me consome
sem pedir licença, sem dar trégua;
são lágrimas de olhos que já secaram,
desgastados, perdidos no frio do mar.