Mensagem de Morte

Mamãe, sua presença foi um presente inestimável em minha vida. Mesmo com a distância física de hoje, estamos eternamente conectados por um laço indissolúvel; o amor, essa emoção pura e poderosa que é só nossa. Descanse em paz, querida mãe!

Rogo para que seu novo plano seja repleto de paz e harmonia. Que nunca lhe falte nada que seja necessário. Comprometo-me a defender seu nome com todas as minhas forças. E prometo, com toda a certeza, perpetuar sua memória, venha o que vier. Mãe, seres iluminados como você são eternos. Meu amor é imenso!

Deus acompanha os enfermeiros, pois eles são anjos terrenos. Em tempos árduos, em crises de dor, quando a saúde vacila ou diante da luta contra uma morte que ronda, enfermeiros atuam com bravura, como se fossem salvaguardar a própria existência.

Esses profissionais são o amor encarnado, à imagem do Criador. Foram agraciados com o dom sublime de cuidar com dedicação, ternura e desprendimento. Seu modo gentil de expressar-se e a delicadeza de seu toque diário desvendam uma veneração pelo ser humano, digna de ser replicada.

É reconfortante saber que existem seres de tão elevada estirpe dedicando-se a um ofício repleto de valores nobres. Enfermeiros ganham nosso reconhecimento, nossa admiração e apreço, pois estarão ao nosso lado nos momentos de maior necessidade. Que o Senhor abençoe cada passo de sua jornada, zelando por eles em suas vidas pessoal e profissional!

Neste dia de Sexta-feira Santa,
que o eco da palavra sagrada
preencha todos os lares e a fé
se faça constante.

Este é um momento para rezar,
para expressar gratidão
pelo que possuímos e para reverenciar
a vida e o sacrifício de Jesus.

Que nossas preces de hoje
atestem que Seu sacrifício
foi repleto de propósito.

Unamo-nos para perpetuar
Seu legado de amor eterno
em nossos corações.

Deus derrame Suas bênçãos
neste dia tão sagrado.

Hoje, reunidos em família,
vamos agradecer pelo sustento
que temos e pelo amor
que nos envolve.

Desejo a todos uma
Sexta-feira Santa repleta
de paz e bênçãos divinas!

Pessoas marcantes, como você sempre foi em minha vida, jamais se vão por completo. A sua partida pode ter abalado profundamente meu ser, mas não tem o poder de apagar as lembranças mais queridas que guardo no coração.

A verdade é que a saudade só aumenta, não importa quanto tempo passe ou o quanto eu tente afastar esses pensamentos melancólicos. No entanto, é um conforto saber que o afeto profundo que nutrimos um pelo outro estará comigo em cada dia que eu viver.

O mundo girou e as damas ganharam mais território na sociedade. Contudo, isso não quer dizer que a jornada feminina se tornou simples. Frequentemente, a multiplicidade de escolhas ou a soma de funções pode complicar o cotidiano. A trintona de agora, a célebre balzaquiana, distingue-se bastante daquela de décadas passadas.

Embora muitas ainda sonhem com a felicidade no matrimônio e na formação de um lar, esses sonhos são postergados. Elas perceberam que é possível curtir a vida em solo ou bem acompanhadas, antes de dizer o "sim" no altar.

Conquistar um diploma, iniciar uma trajetória profissional, viajar com as amigas para o exterior, adquirir o primeiro automóvel, cursar uma pós, financiar sua moradia, se encantar pelo par imperfeito, se afogar em paixões e seguir firme... São vitórias das mulheres!

Atualmente, pode até soar trivial, mas para nossas avós e mães balzaquianas, tais atitudes eram atos de rebeldia. Mas é graças a elas que hoje celebramos a liberdade de ir e vir, de errar e persistir até acertar. Celebremos, pois, as conquistas femininas!

A Sexta-feira Santa marca o doloroso momento do sacrifício de Cristo em Calvário, mas também nos presenteia com o símbolo da cruz, um farol de esperança, fé e redenção.

Por meio da cruz, expressamos nossa conexão com as palavras de Jesus, reconhecendo que seu sacrifício foi pleno de propósito e que estamos empenhados em conduzir nossa existência pelo caminho do amor e da fé.

É um privilégio imenso vivenciar a Sexta-feira Santa, absorver toda a sua significância e compartilhar esses instantes com familiares e amigos. Que a benção divina recaia sobre este dia e todos os que virão.

A hora chegou de você nos deixar e já sinto um vazio imenso no peito. A sua partida desencadeia uma dor profunda em todos nós, porém, sem dúvida, você nos deixa lindas lembranças.

Jamais poderei esquecer como me recebeu de braços abertos e todo o afeto que generosamente me ofereceu. Você foi uma verdadeira mãe, sempre atenta e disposta a estender a mão. A partir de agora, nossas vidas tomarão um novo rumo, sem a sua presença.

Ao partir, alguém
sempre leva um fragmento
dos que permanecem e deixa
um pedaço próprio pelo caminho.

Herança são as lições
partilhadas e a nostalgia
que eternamente habitará
em nossos corações.

Quem parte, inevitavelmente
carrega consigo uma parcela
do nosso afeto.

Alguns crêem que se tornam anjos,
outros que encontram paz
ao lado do Criador.

Não tenho certeza de minhas crenças,
mas sinto que em mim vive
um pouco de cada alma que partiu.

Preservo recordações preciosas,
e um imenso amor no coração.

Perder alguém especial é enfrentar uma tempestade de dor. É o adeus mais árduo e, enquanto atravessam este momento, meus queridos amigos, que nunca vos falte coragem e esperança.

Considerem que o ser amado apenas nos precedeu nesta jornada, e creiam que haverá um reencontro. A morte pode nos separar fisicamente, mas não tem o poder de apagar a essência e as memórias daqueles que se foram. E, acima de tudo, não pode extinguir os sentimentos e as recordações deixadas.

Hoje, honrem a pessoa amada com ternura, nostalgia e profundo amor, mantendo viva a sua história. Esse é o tributo mais sincero que podemos oferecer àqueles que nos deixaram.

Coragem, meus amigos. Aqueles que são queridos e recordados, de fato, nunca se vão por completo.

Esta é uma despedida singular, tia querida. Um adeus definitivo, um distanciamento para trajetos divergentes. É desolador perceber que a morte levou um dos tesouros mais valiosos da minha existência. Como pesa a sensação de impotência, o reconhecimento de que nada estava ao meu alcance para impedir.

Desde o meu nascimento, recebi de ti toda a ternura e cuidado. Edificamos uma amizade robusta, que sempre valorizei e acolhi com afeto. Foste uma presença radiante em minha jornada, uma constante nos instantes de maior necessidade. Sinto gratidão por tudo o que fizeste por mim.

Resta-me agora revisitar lembranças, resgatar em meus pensamentos todos os momentos que se foram. A saudade se instalou definitivamente e dela não posso escapar. Foste uma mulher notável que me transmitiu valiosas lições e me incentivou a ser alguém melhor. E não importa quanto tempo passe, seguirei rememorando com amor a melhor tia deste mundo.

Por tempos a fio, guardei em silêncio a paixão que me devora. Contive suspiros e as palavras que desejava lhe entregar. Ocultei meus olhos e, deles, sequei as lágrimas que optei por ocultar de outros olhares. E por que? Simplesmente porque ainda sinto amor por você!

Hoje, não suporto mais! Meu coração me advertiu com severidade que, se eu persistir em esconder de você o que sinto, não sobreviverei. Cada parte de mim, minha essência, tudo que sou, que fui e que serei, clama por você, pois sem sua presença, a vida perde o sentido!

Como lâmina afiada e corrosiva, que penetra na minha alma retalhada, a sua traição foi tão dolorosa quanto inesperada. Na cabeceira da minha cama, o nosso retrato é agora resquício de um passado que persiste em cada ferida que preciso cicatrizar. Não existem remédios, palavras ou desculpas que aliviem este aperto no peito e hoje o que sinto é uma mistura de amor e rancor.

Como foi que você esqueceu e descartou toda a paixão que nos conectava? Eu acreditava que poderia morrer de amor, enquanto em segredo era esse mesmo amor que você estava extinguindo. Nossas promessas e planos eram, afinal, apenas ilusões, um caminho sem volta, uma narrativa de falsidade.

Não me resta alternativa a não ser trilhar meu próprio caminho. Não me procure mais, não ouse dizer meu nome. Irei embora sem hesitar, confortado(a) por saber que dei o melhor de mim. Suas ações impensadas feriram apenas a mim, mas no fundo, foi a nós dois que você traiu.

Mas o que é a morte
Senão a marcha seguinte.
Aquela que evitamos,
Porém que cada um encara,
Mesmo relutantemente.

Com receio do término,
Imobilizados pelo saber
Que nossa existência cessará,
Seguimos na penumbra,
Do incerto amanhã.

Eu, que pouco entendo,
Consciente de meu término,
Prossigo vigilante e observador,
Encantado com os presentes
E maravilhas que é existir.

As pétalas vão se abrir em cores vibrantes
e os ciclos do sol, do amanhecer ao crepúsculo,
a correnteza dos rios que abriga os peixes,
incessante, e a brisa que guia as andorinhas
e os pássaros pelo céu; as vias sempre
percorridas por passos apressados e o fruto
da videira que, prensado, oferece o vinho
aos que anseiam saborear a existência
no almoço e no jantar;
as pétalas continuarão a se abrir
mesmo após seu último suspiro, mesmo
quando lágrimas marcarem a despedida
daqueles que partem sem adeus;
daqueles que se vão antes do tempo.

E os rios, os mares, o sopro do vento, as vias
e as uvas, tudo persiste suavemente mesmo
quando este mundo você eventualmente deixar.

Sentir tua ausência tem sido um tormento sem igual. É carregar um imenso vazio na alma, assistir ao lento desfalecer do meu ser pela falta de tua ternura.

Roga-se que retornes, amor! Dê-nos mais uma chance, afinal, nem tudo foi dor em nossa jornada. Volta para restaurar minha alegria e eu juro empenhar-me na busca pela tua felicidade também.

A Sexta-Feira Santa é, para muitos, o momento mais sagrado do calendário cristão. É quando olhamos para os ensinamentos de Jesus e encontramos a essência da generosidade e do amor ao próximo.

Nessa data, rememoramos o sacrifício de Jesus, Sua crucificação e morte no Calvário, ato de amor supremo por toda a humanidade.

Essa Sexta-Feira nos convida a uma profunda reflexão sobre nossas ações e a sermos gratos pela existência que nos foi dada, assim como pelo amor incondicional que Deus nos oferece.

No peito, uma cavidade
marca de um tiro letal
na mente, um invólucro
de plástico, ainda mais fatal

O falso se disfarça de verdade
e o que se expressa é sofrimento puro
vestido ou em sua essência crua
se aproxima o fim, incerto e obscuro

Sentado ou de pé, espero
o momento final chegar
pois na dança do tempo me perdi
à espera de realmente começar.

Vivi errado toda a vida
pensando que a aproveitei
agora que o fim se aproxima
percebo que nada realmente sei.

Não consigo mensurar se precisarei de mais tempo para processar que perdi minha amiga para sempre. É extremamente árduo enfrentar sua ausência, esse vazio permanente.

A conexão que temos é profunda e sinto que persistirá além da morte. Lágrimas têm sido minhas companheiras diárias, mas não me impedem de buscar a aceitação.

É em homenagem a ela, e sempre será, que me esforçarei para seguir em frente. Vou manter as preces por ela, amá-la inalteradamente e evocar sua memória incessantemente. O luto é penoso, talvez sem fim, mas necessário. Descanse em paz, amada amiga.

Dizem por aí que cada coisa tem seu porquê. Que o passar dos dias é remédio para qualquer mal. Contudo, nem o passar do tempo nem as explicações do mundo conseguem alterar o que agora sinto, nem preencher o espaço que você deixou em minha vida.

Tempo e lógica não vão trazer de volta o brilho do seu sorriso. Os dias futuros não resgatarão os instantes de alegria que compartilhamos. Não existe argumento que me faça aceitar que existe uma boa razão para estar sem o aconchego dos seus braços ao meu redor.

Por mais que tentem me consolar, por mais palavras de conforto que me ofereçam, não existe ensinamento que possa ser extraído desta dor. Não há aspecto positivo em ter te perdido. Nada nem ninguém poderá me fazer crer que era necessário você partir.

Sinto agora uma mistura de revolta e tristeza profunda. Apenas suplico que esses sentimentos, com o tempo, se transformem, embora esteja claro para mim que você é insubstituível e que será extremamente difícil seguir sem a sua presença.

Será este o término?
O último aceno?
A derradeira folha do conto,
O silêncio das notas,
Um derradeiro alento.

Não desejo partir
Com palavras sufocadas,
Afetos inexplorados,
Por temor ao escárnio
De olhares desprovidos.

De um coração pulsante
Para um que se esvanece
Agarra minha mão,
Não houve jornada ou risco,
Que não encarei ao teu lado

Embora presente em carne,
Já ausente em essência.
“É lícito padecer”
Entre abraços que
Preferiria ofertar, não aceitar.

Assumo minha máscara de resistência,
Postura, tranquilidade,
Diante do esperado,
A existência prossegue e em sua sapiência,
Invoca a lembrança.