A Justificativa do Gato e a Perda do Galo

Ao capturar um galo, um gato começou a buscar uma razão, qualquer uma, para legitimar sua vontade de devorá-lo.

Então, o acusou de perturbar os homens com seu canto noturno, impedindo que todos dormissem.

O galo argumentou que cantava para o bem dos homens, permitindo que despertassem cedo e não perdessem a hora de trabalho.

O gato replicou: "Embora você tenha me apresentado um bom motivo, não posso deixar de saciar minha fome." E assim, o galo foi comido.

Moral da História: Quem tem má índole sempre encontrará uma desculpa para justificar seus atos.

MENSAGENS RELACIONADAS

A Força do Orgulho e o Destino dos Galos

Dois valentes galos travaram um combate acirrado pelo domínio do terreiro em uma propriedade rural. Ao final, um vitorioso expulsou seu rival e assumiu o controle.

O galo que perdeu a disputa retirou-se para um canto tranquilo do espaço.

O galo triunfante, subindo no topo de um muro, agitou suas asas e, cheio de júbilo, soltou seu canto potente.

Uma águia que sobrevoava a área, atacou-o de surpresa, capturando-o com um ataque preciso e levando-o em suas garras implacáveis.

O galo antes derrotado deixou seu refúgio e passou a governar o local sem adversários.

Moral da História:
O excesso de orgulho e a soberba são rotas rápidas para a derrocada e a adversidade.

Reflexões sobre a Humildade e o Respeito

Um dos grandes equívocos humanos reside na ilusão de que alguns são superiores a outros. Pensar que, por ter nascido em um certo local ou por não ter tido a chance de estudar, alguém possa ser mais ou menos digno é um erro crasso. É triste perceber que, muitas vezes, um simples olhar pode revelar o preconceito de acreditar que o outro não tem motivos para sentir orgulho.

Admitir nossos erros, reconhecer nossas fraquezas, medos e limites deveria ser algo natural, profundamente enraizado em nós. A humildade e o respeito pelo que é diferente, considerados por muitos como virtudes, deveriam surgir espontaneamente, como um reflexo, manifestando-se antes mesmo de pensarmos.

É um grande equívoco supor que ser humilde significa se diminuir ou viver submisso a quem se acha superior. Nos tornamos iguais ao reconhecer que nossa verdadeira semelhança está na nossa diversidade. A humildade, de fato, poderia ser vista como qualquer gesto de carinho com o próximo, não importando se é alto, baixo, cachorro ou gato.

Galo Vigilante Engana Raposa Astuta

Empoleirado em um alto galho de árvore, o galo estava de sentinela, vigiando o campo para ver se não havia perigo para as galinhas e os pintinhos que ciscavam o solo à procura de minhocas. A raposa, que passava por ali, logo os viu e imaginou o maravilhoso almoço que teria se comesse um deles. Quando viu o galo de vigia, a raposa logo inventou uma historinha para enganá-lo.

- Amigo galo, pode ficar sossegado. Não precisa cantar para avisar às galinhas e os pintinhos que estou chegando. Eu vim em paz.

O galo, desconfiado, perguntou:

- O que aconteceu? As raposas sempre foram nossas inimigas. Nossos amigos são os patos, os coelhos e os cachorros. Que é isso agora?

Mas a espertalhona continuou:

- Caro amigo, esse tempo já passou! Todos os bichos fizeram as pazes e estão convivendo em harmonia. Não somos mais inimigos. Para provar o que digo, desça daí para que eu possa lhe dar um grande abraço!

O que a raposa queria, na verdade, era impedir que o galo voasse para longe. Se ele descesse até onde ela estava, seria fácil dar-lhe um bote. Mas o galo não era bobo. Desconfiado das intenções da raposa, ele lhe perguntou:

- Você tem certeza de que os bichos são todos amigos agora? Isso quer dizer que você não tem mais medo dos cães de caça?

- Claro que não! - confirmou a raposa.

Então o galo disse:

- Ainda bem! Porque, daqui de cima estou avistando um bando que vem correndo para cá. Mas, como você disse, não há perigo, não é mesmo?

- O que?! - gritou a raposa, apavorada.

- São os seus amigos! Não precisa fugir, cara raposa. Os cães estão vindo para lhe dar um grande abraço, como esse que você quer me dar. Mas a raposa, tremendo de medo, fugiu em disparada, antes que os cães chegassem.

"Muitas vezes, quem quer enganar acaba sendo enganado. "

(Jean de La Fontaine)

Encontrando Perfeição na Perda

Não é simples vislumbrar benefícios ao enfrentarmos uma perda, contudo, como cada aspecto da vida reserva sua parcela de positividade, o ideal é, sem dúvida, concentrar-se justamente nisso. Passada a fase de reconhecimento e aceitação, é essencial deixar a mágoa para trás e refletir sobre as mais acertadas estratégias para encarar o porvir.

Diante de qualquer tipo de perda, resta-nos sempre um precioso vazio a ser preenchido, jamais com o intuito de substituir, pois até as mais intensas dores não devem ser completamente ignoradas, e sim compreendidas como valiosos ensinamentos.

Perante o vazio deixado pelo que foi perdido, somos nós que decidimos que sentimentos permitiremos que ali habitem. Com cada perda, também recebemos a chance de explorar novos aspectos do nosso vasto ser, novas sensações e atitudes, que frequentemente negligenciamos.

Devemos exercitar nosso coração para enfrentar os revezes da vida da forma mais sábia possível, para que nos instantes de maior aperto não seja tão árduo achar um bom caminho.

O Peso do Adeus: Reflexões Sobre a Dor da Perda

Ninguém está verdadeiramente pronto para encarar a perda. Ela deixa uma queimação no peito e um aperto no coração. Fere partes de nós que nem sabíamos que existiam! A perda é, sem dúvida, a dor mais profunda da alma humana. O amor, por sua vez, segue a mesma trilha incerta. Ninguém está imune.

Vivemos à deriva no oceano da vida, pois num instante tudo é harmonia, e no seguinte, tudo pode se desfazer. E essa dor, a da perda de um amor, ela nos remodela, altera nossas vidas por completo. Mas é verdade que, em todas as esferas da vida, o tempo é um aliado e novas perspectivas sempre acabam por emergir em nossa mente.