Igualdade e Acessibilidade no Ensino do Sutra de Lótus

O Sutra de Lótus ensina que todos possuem igualmente o potencial para atingir o estado de Buda, e que têm também a capacidade para desfrutar o estado de absoluta felicidade. É digno de nota que a intenção de Sakyamuni de tornar o estado de Buda acessível a todas as pessoas revela-se pela linguagem que ele escolheu para pregar os seus ensinos: a língua de Magadha, o linguajar diário das pessoas comuns.

Os Brâmanes ortodoxos daquela época insistiam em que os ensinos sagrados somente poderiam ser transmitido na linguagem dos vedas, uma língua usada somente pela classe mais alta e culta.

Certa ocasião, dois seguidores de Sakyamuni disseram a ele "Por pregar os honoráveis e excelentes ensinos no vernáculo do povo, o senhor ofendeu a dignidade do budismo. A partir de agora, por favor pregue na nobre e sublime linguagem dos vedas". Esses seguidores eram irmãos e membros cultos da casta dos brâmanes que haviam ficado tão comovidos com a pregação de Sakyamuni que se juntaram a ordem.

Nunca, respondeu o Buda, colocando um fim na discussão de uma vez por todas. E dizem até mesmo que ele estabeleceu punições àqueles que ousavam pregar o budismo na língua dos vedas.

Este episódio demonstra claramente o intenso desejo de Sakyamuni de tornar o budismo acessível a todos, independente da classe social.

Nitiren Daishonin também escreveu muitas de suas cartas a seus seguidores leigos com a escrita cursiva japonesa, conhecida como hiragana, para que eles pudessem lê-las com facilidade. (Em outras palavras, ele utilizava a linguagem comuns das pessoas comuns, em vez da erudita escrita clássica chinesa usada em escritos formais daquela época).

(As Mais Belas Histórias Budistas)

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A Simplicidade da Flor de Lótus e o Ensino de Buda

Buda convocou seus seguidores e lhes apresentou uma flor de lótus - emblema da pureza, pois brota límpida mesmo em brejos.
- Falem-me sobre o que seguro - pediu Buda.
O primeiro discorreu sobre o significado espiritual das flores.
O segundo declamou um poema encantador sobre as pétalas.
O terceiro criou uma história simbólica com a flor como figura central.
Quando foi a vez de Mahakashyao, ele se aproximou, aspirou o aroma da flor e suavemente tocou seu rosto com a pétala.
- É uma flor de lótus - falou Mahakashyao. Simples e encantadora.
- Somente você enxergou o que eu tinha em mãos - reconheceu Buda.

Reflexões Sobre o Olhar Alheio e o Autoconhecimento

É curioso como é simples vasculhar a mente alheia, apontar os deslizes alheios, emitir pareceres em dilemas alheios, destacar as falhas dos outros, orientar a prole alheia, criticar as falhas dos pares, emendar os equívocos alheios, sugerir o trajeto correto aos transeuntes, prescrever calma aos aflitos e corrigir os vícios dos que caminham conosco...

Contudo, ao nos perdermos nessa vigilância externa, não somos mais que estudantes que, de forma leviana, esquivam-se da verdade e do aprendizado.

Ao nos desviarmos do autoexame, esquecendo de pôr em prática os ensinamentos elevados que professamos com fé, somos apenas cegos do âmbito íntimo, abandonados na escuridão.

Despertemos em nós mesmos, ativemos nossas forças mais íntimas para que o ensino de Cristo não seja em vão, sem frutos para nossa existência, pois o maior infortúnio para nossa alma eterna é aquele que nos atinge quando a graça divina é desperdiçada por nós!

Educação: Entre Palavras e Atitudes

O verdadeiro ensino não reside apenas no que expressamos verbalmente, mas se reflete igualmente nas ações que praticamos no dia a dia. Sinto orgulho de compartilhar essa visão sobre educação, pois ela transcende o discurso e se manifesta no nosso comportamento cotidiano.

Missão Exímia de Liderança e Ensino Coroada de Êxito

Diretora, sua missão exímia de liderar, ensinar e disseminar conhecimento tem sido coroada de êxito!