Autoconhecimento e Autoamor: Protagonismo na Própria História

Antes de se aventurar nas complexidades do mundo e nas relações humanas, dedique-se a um profundo autoconhecimento. Antes de entregar seu coração a outra pessoa, aprenda a cultivar um amor genuíno por quem você é. Lembre-se sempre: você deve ser o protagonista da sua própria história, pois sua essência é singular e representa o tesouro mais valioso da sua existência.

Se você não se tratar com respeito, não se estimar e não se valorizar, não espere que os demais o façam, visto que será a sua própria imagem refletida neles. Portanto, invista no autoamor, na autoestima e no autocuidado!

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Desvendando a Infelicidade: Por Que Inveja e Fofoca Não Constroem a Felicidade

Sentir inveja e espalhar boatos sobre a vida dos outros não só é desagradável e constrangedor, mas também revela a mesquinhez e a falta de brilho de quem o faz.

Quem se entrega à inveja ou à difamação expõe sua própria sensação de inferioridade. Tal pessoa tenta ocultar essa realidade com falsidades e ataques àqueles que considera superiores, em qualquer aspecto.

Aos que se perdem em atitudes rancorosas e desleais, sugiro um mergulho no autoconhecimento e mais apreço por si próprios. É triste perceber que se veem como menos e só encontram alegria na tentativa de arruinar a felicidade alheia. No entanto, é crucial entender: a felicidade não é conquistada dessa forma!

Quem é verdadeiramente feliz carrega bondade e a espalha ao redor. E essa virtude pode ser aprendida e cultivada. Treine seu coração e mente para a generosidade, o amor e a verdadeira amizade, e descobrirá uma felicidade muito mais autêntica e duradoura!

Genialidade Intrínseca e o Esplendor Materno

Cada indivíduo carrega uma genialidade intrínseca. Possuímos, sem exceção, um potencial ilimitado para realizar o bem. Trata-se apenas de mergulhar no autoconhecimento e exercitar incessantemente a generosidade. Somos todos aptos a conquistar feitos grandiosos e a transformar os dias mais sombrios em um espetáculo de cores. Temos a força necessária para nos lançarmos em uma existência repleta de esplendor. Contudo, existe um ser que se sobressai pela sua essência natural de afeto e cuidado: a mãe.

Ser mãe é enxergar a luminosidade que torna a vida um lugar aprazível. Ser mãe é cultivar sonhos de um futuro mais amplo, mais gentil, mais sincero. Ser mãe é gerar vida, e, se preciso, dedicar a própria vida àquele que veio ao mundo através dela. Não existe qualidade superior àquela encontrada na mãe; todas são magníficas e jamais dependem da força alheia. O universo e a vida rendem homenagens à presença de todas as mães na Terra, pois sem elas, tudo perderia seu encanto, tudo se tornaria descolorido e toda a essência da verdade se desvaneceria.

Autoamor: Cultivando o Carinho Próprio

Ninguém é capaz de nutrir amor por outrem sem antes cultivar o carinho próprio. A visão que as pessoas têm de nós não passa do reflexo que projetamos para elas, o espelho do que sentimos por nós mesmos.

O amor mais profundo e constante deve ser o que cada um sente por si. Portanto, antes de tudo, cultive o autoapreço!

Honrando o Ser: A Jornada do Autoconhecimento

Aceito quem sou, e nada mais me atrai do que honrar meu ser. Pode ser que eu não seja do agrado de todos, pode ser que meu caminho seja mais recluso, mas tenho convicção de que, ao repousar à noite, sinto orgulho da jornada que tracei.

Viver não é sobre satisfazer os demais, mas sim perseguir o entendimento próprio. E é justamente nisso que me empenho todos os dias: tocar a parte mais sincera do que realmente sou.

Humildade: A Virtude do Equilíbrio e Autoconhecimento

Humildade é a virtude que nos torna abertos a aprender e mudar. Ela só é possível quando temos auto-respeito, que só pode vir com autoconhecimento. Conhecer-se é entender que somos parte de um todo, como um raio de uma roda. Não somos tudo, também não somos nada. É a humildade que cria este entendimento e nos mantêm em equilíbrio.
Quando não somos apegados às nossas boas qualidades nem às nossas fraquezas, podemos lidar com ambas. Através de cultivo amoroso, nossas qualidades positivas crescem e servem outros. Através da atenção e honestidade, nossas fraquezas diminuem.

Humildade é nossa maior proteção. Ela nos mantém alerta para todas as possibilidades, desde sermos enganados até a de criarmos os mais surpreendentes milagres. Humildade é o fruto do auto-respeito: uma pessoa humilde nunca teme perder. Para isso precisamos sempre ir para dentro de nós mesmos. Nada e ninguém podem nos tirar esse recurso.

Humildade nasce da segurança interna, nos deixa prontos a comunicar, cooperar com novos pensamentos e idéias. É a prova da maestria de ter conquistado o “eu” e “meu” limitados que anulam o respeito e a amizade. Nós devemos ser tutores, não donos. A posse automaticamente cria o medo de perder. Ser um tutor nos dá entendimento que nada e ninguém é nosso. Paradoxalmente, ao renunciar tudo, recebemos tudo. O que precisarmos virá até nós, mais cedo ou mais tarde. Há o suficiente para todos.

A atitude de ser um tutor significa que economizamos uma grande quantidade de energia mental e emocional, uma vez que tempo não é desperdiçado em cálculos egoístas ou manipulações espertas. Com a atitude de ser um tutor nos tornamos mestres. Um mestre trabalha com os princípios eternos do universo. Ele é humilde e auto-suficiente, mantém equilíbrio e harmonia.

A maior humildade de todas é reconhecer e aceitar que existem leis além daquelas dos seres humanos e que não somos o padrão do universo. Os princípios eternos protegem e governam o bem-estar de todas as formas de vida. Quando nos alinhamos com as verdades eternas, encontramos a liberdade, nosso caminho. Alinhamento às leis divinas não nos limita ou anula. Ao contrário, as leis eternas são o meio que permitem a expressão completa do indivíduo. Não há transgressão, uma vez que respeito é sempre dado à individualidade dos outros. A harmonia é mantida.

Com humildade reconhecemos o direito que todas as coisas têm de existir; existir em liberdade e existir em felicidade. Este direito inato é uma lei imortal. Subserviência nos relacionamentos ou aos objetos materiais é resultado do medo; medo de sermos nós mesmos; a falta de coragem de enfrentar, de mudar, de mover numa outra direção. Auto-respeito nos libera do medo e da dependência. Quando não pensamos profundamente o suficiente por nós mesmos, nos tornamos subservientes às opiniões sociais e às pessoas com as quais interagimos.

Humildade traz introspecção, começamos a examinar as emoções que nos limitam. Abre a porta para o autoconhecimento. À medida que crescemos em autoconhecimento, crescemos em auto-estima. Com essa estabilidade interior não há medo do que é diferente. Não há desejo de controlar pessoas ou situações. Sabemos que as coisas certas irão acontecer da forma correta, no tempo certo. Humildade é a outra face do auto-respeito. Quanto maior a humildade, maior o auto-respeito. Nada e ninguém são uma ameaça. Nós somos livres.

(Brahma Kumaris)
(Somos Todos Um)