Alivie a Dor: A Arte de Deixar Ir e Renascer

Existem aspectos da vida que fogem ao nosso controle, mas o tempo segue seu curso, amenizando aos poucos a dor que insiste em perturbar nossa alma. Aprenda a soltar o que já não pode ser alcançado, para que as cicatrizes possam enfim cicatrizar.

Por vezes é difícil, mas há coisas que se quebram e nunca mais retornam ao estado original. Aceite essa realidade, escolha outro caminho, e, cedo ou tarde, você se reencontrará com a alegria de viver.

Sempre imaginei que, ao perdoar você, marido, meu coração se abriria para te querer bem, para te respeitar novamente e aceitar tua presença em minha vida, ao menos como um amigo. Contudo, eu desconhecia a verdadeira essência do perdão.

Hoje, compreendi que perdoar é a arte de deixar para trás o que nos machucou, é libertar-se daquele que nos causou sofrimento. Perdoar é transcender, é transformar o mal que nos fizeram em algo sem peso ou importância em nosso ser. Com essa percepção, me sinto emancipada.

Você, e o mal que me infligiu, agora habitam meu passado. Eu padeci, evoluí com essa dor, mas tudo tem seu momento e espaço. Aprendi que perdoar é um ato de amor próprio, mais do que um favor a quem nos feriu. Aprendi que perdoar é reconciliar-se com a dor e torná-la irrelevante, e isso me capacita a seguir adiante e buscar minha felicidade. E é isso que almejo para mim.

Despedir-se de quem se ama é despedaçar o coração; é deixar um pedaço de si para trás; é sentir uma dor que nem o tempo promete curar.

Quando o amor floresce, sonhamos com um sempre ao lado de quem nos é caro, e ao encarar a realidade de um fim, sentimos o peso do mundo desabar sobre nós.

Nos vemos sem rumo, sem lógica. Perdemos os motivos do sorriso e até a vontade de prosseguir. Contudo, por mais que doa, há de passar.

Uma despedida amorosa é sempre marcada pela dor; mas resistimos. E quem atravessa esse turbilhão e emerge, ganha força e prepara o coração para amar de novo.

Em tempos de vida que a tristeza domina
Quando o fardo pesa e a jornada é penosa
Os obstáculos crescem, desafiantes
E a fé, por vezes, parece esmorecer
São instantes em que a angústia nos abraça
Sonhos se esvaem, esperanças minguam
E assistimos ao nosso mundo ruir
Há fases em que a dor é mais forte que o riso
Colorindo nossa existência de cinza
E a lamentação se torna nossa canção
Será que isso é parte do viver?
Haverá algo a ser feito?
Como enfrentar essa dor
Sem se entregar ao desalento?
A prece é o primeiro passo a dar
Com sinceridade e fé a alimentar
Elevando ao Criador nosso clamor
Busquemos força e claridade
Não cedamos ao desespero!
Confiemos na proteção do Salvador
Que nos ampara em todo momento!
Cada segundo é precioso para crescer
Mesmo a dor tem seu propósito a cumprir
Continue a jornada com esperança
Pois a vida é um dom precioso!
Não permita que a adversidade
Prevaleça sobre o que é transitório!

Não me considero o exemplar de perfeição do mundo, longe disso, mas tenho convicção de que sou sua metade ideal.

Estamos predestinados a ser um do outro, e é por isso que devemos fazer as pazes, sentir novamente aquele arrepio gostoso, aquele pulsar intenso de amor. Somos destinados um ao outro, tenho essa certeza!

Anseio por nossa reconciliação, por ver nosso amor ardente renascer, lado a lado, desafiando qualquer obstáculo!

A nostalgia toca a alma
E desperta gotas dos olhos.
É uma dor que aperta.
A nostalgia é um sentimento incômodo de
Experimentar, mas é doce também,
Pois é através dela que percebemos
Quem realmente apreciamos
E quem tem valor em nossa existência.
Machuca porque é como deixar
Um fragmento do nosso ser longe.
Quando as lágrimas surgem,
É o coração fazendo sua confissão,
Expressando o quanto deseja
Ter aquela pessoa por perto.
O aspecto positivo da nostalgia,
É a imensa alegria ao reencontrar
O pedaço que faltava.
São as lágrimas de outrora
Convertidas em risos de contentamento.
O coração parece saltar
De tanta euforia,
Os olhos reluzem, o ser se
Renova com tanta felicidade.
A nostalgia é um teste para
Nossas emoções, mas por amor
O coração tudo vence e aguenta!