Voo Invernal dos Pássaros

As aves deslizam com clareza
De eras que se foram; elas seguem
Ao ritmo do frio que se esvaiu e
Novos filhotes, leves, alçam voo
E metamorfoseiam árvores e matas
Em minúsculos brinquedos e
Prosseguem no voo, já nascem
Alçando aos céus e mais se unem
Continuam a esvoaçar por todas
As estações.

Assim tem sido o fluir do
Tempo desde que partiste
Para nunca mais voltar;

As aves têm planado como
Sempre, mesmo que minhas
Lágrimas suavizem os momentos;

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A Chuva Invernal como Preparo para a Primavera RadianteÉ imprescindível a precipitação invernal para que desabrochem as flores primaveris.

Contemplação do Jardim Alheio Eternamente Verde

Passo meus dias a contemplar um jardim alheio. Observo a relva, perenemente verde, ainda que as folhas rubras do outono desçam suavemente. Não interessa a paleta do jardim, o gramado mantém seu viço. Na primavera, as flores irrompem em júbilo para os transeuntes, no estio o brilho solar tudo ilumina e embeleza, e, até no inverno, os dias frios não conseguem ofuscar a relva. Quando a melancolia me abate, aproximo-me da janela e fito aquele jardim. Questiono-me se naquela morada desconhecem a tristeza. Pergunto-me se jamais esquecem de irrigar o gramado.

No jardim que não me pertence, onde o gramado é eternamente verde, borboletas dançam. Elas são um espetáculo constante. Exibem-se em um caleidoscópio de cores, por vezes se confundindo com as pétalas azuis ao redor. Ali também há frutos, inúmeros, verdes e maduros. Por vezes, a frustração me toma quando alguns frutos tombam e se decompõem sem que ninguém os recolha. Contudo, logo me recordo dos pássaros que os bicam e vejo os restos se integrarem à terra.

Aquele jardim vibrante não me pertence. Naquele espaço há cor, há vida, há movimento. E o gramado é sempre verde. Meu jardim é um recanto solitário e frio, um pequeno jardim de inverno. Sem cultivar a grama verde, as flores, nem atrair as borboletas, admiro à distância a melodia dos pássaros.

Novembro: Sinfonia de Pássaros e Flores Inefáveis

A sinfonia dos pássaros ecoa, enquanto as flores exibem matizes inefáveis;
com efeito, chegou novembro.
Receba minha calorosa acolhida, mês maravilhoso!

A Grandeza Natural do Amor

Ao contemplar a natureza, percebe-se que ela flui com o mínimo de esforço em sua essência. A relva não luta para crescer, simplesmente brota. O peixe não se esforça para nadar, ele apenas desliza na água. As flores não se forçam para florescer, elas naturalmente se abrem. Os pássaros não precisam aprender a voar, eles simplesmente alçam voo... Isso é o que está em sua natureza.

Assim como a Terra não se esforça para realizar sua rotação; girar em seu eixo é algo intrínseco a ela. É natural que gire com velocidade impressionante e percorra o cosmos.

É natural que os bebês vivam em estado de puro encanto. É natural que o Sol irradie luz. É natural que as Estrelas cintilem e brilhem no céu. E é da natureza Humana concretizar seus sonhos... E quando esses sonhos são impulsionados pelo amor, não há desperdício de tempo, energia ou esforço. Pelo contrário, tudo se amplifica e se acumula. Revela-se nossa verdadeira magnificência!

Permita-se enxergar a verdadeira magnificência do Universo: Sorria! Ame! Seja feliz! Aceite-se! Permita-se!

Aconchego Invernal: O Perfume do Café Noturno

Ah, que prazer sinto ao inalar o cheirinho do café!
Ele se espalha pelas noites frias, trazendo conforto
e aquecendo as almas que se deleitam com sua essência.