Vaidade e a Arte do Disfarce

Não há graus de vaidade, apenas graus de habilidade em disfarçá-la.

Quando a vaidade é enaltecida como virtude, melhor não perscrutar as falhas.

“Quanto mais conheço o mundo, mais não gosto dele. E o tempo confirma minha crença na inconsistência do caráter humano e quão pouco se pode confiar nas aparências de bondade ou inteligência.”

“O bom filósofo só se beneficia de onde ele existe.”

“Você sempre aprecia o poder de fazer algo rapidamente e não presta atenção nas imperfeições com que o faz.”

“Discussões são muito parecidas com disputas.”

“A vaidade é um defeito. Mas o orgulho, no caso de pessoas de inteligência superior, acredito que seja válido.”

“Eu me pergunto quem seria o primeiro a descobrir a eficácia da poesia para acabar com o amor.”

“Somos poucos que são corajosos o suficiente para se apaixonar completamente se a outra parte não nos encorajar.”

“O orgulho está relacionado à opinião que temos de nós mesmos; vaidade, com o que queríamos que os outros pensassem de nós.”

(Jane Austen)

A herança que portam segue viva e
eterna, pois o coração que zela
transborda afeto e, na essência,
é inescapável
se render.

Lições deixam os confins celestes
e brotam no solo do seu ser, é
melodia de cordas ou nova harmonia
que não
descansa
sozinha.

Objetivos ocultos ou fantasias
de disfarce, são os matizes esquecidos
que caem ou se escondem na outra margem,
resta
nada
além.

Afetos forjados em temores ocos
e nos passos frios, educam-se os
queridos rebentos e até os agregados,
mas não
quem
foge.

Desconfiança me assalta ao ver alguém que não deixa de sorrir,
pois por vezes, o riso incessante pode ser apenas um véu,
um disfarce habilidoso para ocultar dores tristes no coração.

Não é em todo pranto que a tristeza se revela, por vezes ela se camufla em um sorriso casual.