Rompendo Horizontes no Mar de Afeição

Quando a luz rompeu no horizonte do vasto mar de afeição. - Djavan

Havia um escritor que residia numa pacata praia, vizinha a uma comunidade de pescadores. Em um dia de caminhada pela orla, deparou-se com uma silhueta que lhe pareceu dançar. Ao aproximar-se, percebeu que era uma pessoa jovem, ocupada em recolher estrelas-do-mar da areia e, uma a uma, devolvê-las ao mar.

"Por que está fazendo isso?" – indagou o escritor.
"Não vê," – explicou a pessoa jovem – "a maré está baixa e o sol resplandece. Elas desidratarão e morrerão se permanecerem aqui." O escritor ficou perplexo.

"Meu bem, o mundo é repleto de praias e incontáveis estrelas-do-mar estão espalhadas por elas. Qual a diferença que isso faz? Você salva algumas, mas a maioria ainda vai perecer," argumentou o escritor.

A pessoa jovem apanhou mais uma estrela na areia, arremessou-a ao oceano, e, olhando para o escritor, afirmou: "Para esta, fiz toda a diferença!"

Naquela noite, o escritor não conseguiu redigir uma linha sequer, tampouco adormecer. Ao amanhecer, foi ao encontro da pessoa jovem, juntou-se a ela e, juntos, empreenderam o gesto de devolver as estrelas-do-mar ao oceano. Que possamos, então, ser mais um a querer tornar o mundo um lugar melhor!

Rompa com as barreiras.
Quem triunfa se alimenta do desafio constante.

Quando uma mulher entra em um campo tradicionalmente masculino, ela é vista como uma pioneira.
Por outro lado, um homem que escolhe uma carreira tipicamente feminina muitas vezes enfrenta preconceitos e é rotulado de forma pejorativa.
O efeito dessas atitudes reflete as disparidades e estereótipos de gênero ainda presentes na nossa sociedade.

Não deixe que o medo te domine, pois com o passar do tempo,
ele vai apertando as algemas, tirando sua independência e tornando
cada vez mais difícil alcançar a plenitude da liberdade.

Não há prisão mais restritiva do que um espírito que se rendeu.
Por isso, rompa com as correntes que limitam e permita-se almejar as alturas mais interessantes.