Redescobrindo a Harmonia do Afeto Eterno

Redescobrir a harmonia talvez seja o mistério para a eternidade do nosso afeto.

Para muita gente atualmente, o Natal se resume a simplesmente trocar presentes, enfeitar árvores e admirar as luzinhas piscando por aí. Parece que o verdadeiro sentido dessa data se diluiu no tempo.

Neste período, nosso olhar deveria se voltar para a harmonia e festividades em família; para uma introspecção sobre nossa existência. Ao invés do corre-corre dos presentes, que tal oferecermos afeto e amor?

Então, neste ano, proponha-se a ser diferente e espalhe gentilezas e sentimentos positivos. Afinal, nada supera o calor de um abraço apertado daqueles que amamos.

Celebre este ano o nascimento de Jesus reconectando-se com o verdadeiro espírito natalino, e desfrute de um Natal abençoado!

Após anos entrelaçados por um amor profundo e uma vida em comum, percebemos uma transformação sutil em nossa relação. Confortáveis em nosso ninho conhecido, uma inquietude cresceu em nós, um desejo de expansão, uma frustração latente. Não somos mais os jovens de outrora, mas ainda pulsamos com a esperança de que a vida reserva novos capítulos, repletos de experiências dignas de serem vividas.

Nossa decisão de seguir caminhos separados não significa o fim do amor que nos uniu, mas sim sua evolução para uma nova forma de afeto, um carinho sereno que mais se assemelha à amizade. É reconfortante pensar em você com ternura, e sinto paz ao saber que você almeja minha alegria e bem-estar. Olhando para trás, após tantos anos de cumplicidade, sinto orgulho por termos sido genuinamente felizes e, mais ainda, por termos mantido o respeito mútuo até o último instante, tendo a bravura de nos separar antes que o ressentimento tomasse lugar.

Este adeus é, na verdade, um novo amanhecer para ambos. Com os receios e incertezas à espreita, desejo que você também se sinta revigorado pela perspectiva de recomeçar. Quero que saiba que levo comigo um imenso afeto por você.

Você é exatamente como descrevo a seguir,
Um ser de valor incalculável.
Que está me fazendo perder-me em paixão,
Redescobrindo a verdadeira felicidade.

Seu riso é um lampejo de estrelas no céu,
Seus olhos, reluzentes feito o luar.
Sua fala é melódica qual melodia de aves,
E seu tocar, delicado como o orvalho matinal.

Anseio por teus beijos, anseio por você.
A teu lado, recebendo teu afago.
Entrelaçando nossas mãos, sentindo meu peito,
Bater ao compasso do afeto que nutro por ti.

Em verdade, a distância é insuportável,
Penso em ti, no teu sorriso, no teu olhar, na tua voz.
Aspiro ao encontro, à conquista,
E a provar que meu único desejo é te ver feliz!

Cheguei ao meu limite de sofrer por amor! Tenho convicção de que não perdi meu empenho, na verdade, meu romantismo agora é como um espectro que se perdeu no tempo. Que frustração! Que desapontamento! Contudo, ainda estou disposto a tentar.

Desejo dar mais uma oportunidade para o amor. Anseio por felicidade! Quero experimentar o abraço, o afeto, a doçura. Mantenho a crença de que posso ser feliz no amor. Sem desilusões; sem esperanças vãs!

O relógio trouxe consigo rastros de memórias. Revivi existências, redescobrindo em meu ser instantes seus. Engoli meu pranto na dor de evocar recordações em devaneio. O sopro do vento me guiou para mais perto da nostalgia. Meus passos retomaram o caminho
para percorrer espaços outrora compartilhados, e tocar sorrisos eufóricos que outrora
decoraram episódios de paixão.

Desfilaram em meu pensamento, e a brisa da falta veio buscar refúgio em meu ser. Cheguei mais perto para escutar o clamor da saudade, trazendo à tona episódios para reviver. Acendi dentro de mim cenas que jaziam esquecidas. Da estação das flores, do aposento, com corpos entrelaçados preenchendo o vazio com afeto. Risadas contentes e sorrisos que invadiam bocas ternas.

O vento me conduziu ao último vislumbre da saudade. Aspirei meus derradeiros murmúrios me agarrando ao silêncio, e meus pensamentos se desvaneceram na derradeira imagem de você.