Navegando nas Marés do Coração: Uma Ode ao Amor Inesperado

O coração é um veleiro que parte sem
anúncio ou temor; uma embarcação de
papel portando carinho e zelo, calor
e sonhos que todos almejam abraçar.

E nas águas da sinceridade é o veleiro soberano
em sua jornada pela dama mais ardente de
cada onda que se esconde na costa mais bela
esperando pelo momento do encontro.

Mas o oceano da nostalgia, que desvenda
essa e mais verdades, é o mesmo que submerge
sem clemência aquele que se perde na paixão
de uma existência sedenta por amor e desejo.

A vastidão oceânica nos oferece lições inestimáveis. Afinal, o que é a vida senão uma grande travessia marítima? Frequentemente nos encontramos à deriva, incertos sobre qual caminho tomar, deixando que as correntes nos guiem. Em outras ocasiões, enfrentamos as ondas bravias, mesmo com o perigo de naufragar.

Nos instantes de serenidade marinha, quando as águas estão plácidas e o silêncio reina, como se o oceano fosse um quadro imóvel, é quando melhor podemos observar o que se esconde abaixo da superfície: as rochas, os peixes e as algas movendo-se com clareza e precisão.

Quando enfrentamos turbulências em nossa existência, é como se estivéssemos no meio de um maremoto. Um marinheiro experiente pode lidar com a fúria da tormenta e o balanço das ondas com facilidade. Contudo, um marinheiro jovem pode se sentir intimidado, perdido sem saber como se orientar.

As escolhas feitas em alto-mar, sob tempestades e redemoinhos, nem sempre são as ideais, mas sim as que são possíveis naquele momento. E se for necessário sacrificar algumas vidas pelo bem maior da tripulação, que assim seja. Portanto, ao se deparar com decisões cruciais em sua jornada, procure navegar por águas tranquilas, onde a visão do que é mais profundo possa ser clara e serena.

Anos fluem e aves planam sem
rumo ou direção, sem oceano ou solo
em ciclos de primavera, de outono
e o tempo voa veloz como a águia
sem jamais levar
o calor que arde no meu e único
coração.

Marés altas se esvaem na
claridade dos mares, nascem nuvens e
folhas de espécies raras
e seu nome é a chama que queima
em meu peito, e na mente
seu olhar incendeia meu
coração.

Seus olhos, mares cintilantes,
De águas puras e brilhantes,
Permitem-me velejar em devaneios,
Sob o céu noturno, onde cada astro
É um desejo a ser alcançado.
Consciente estou de que a existência
Não é tecida só de sonhos.
Desafios virão, inúmeros,
Mas triunfos também virão,
Pois nem as águas mais profundas
Podem extinguir o brilho estelar
Nem as ondas bravias
Submergir nosso amor eterno!

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Afinal, a vida só ganha sentido quando a gente a observa com os olhos de quem busca a felicidade genuína. Divirta-se!

Quantas vezes nos pegamos navegando por ilusões? Por vezes, mesmo que brevemente, é comum fantasiar sobre como a vida poderia ser se aquele desejo tão aguardado se realizasse, ou então imaginar um romance com alguém que há tempos ocupou nossos pensamentos. Uma prática tão usual que nem parece fora do comum.

Visualizar o futuro e empenhar-se para vivê-lo é uma atitude que deveríamos adotar frequentemente, pois isso incentiva nossa mente a se fortalecer e a perseguir o que tanto almejamos. Contudo, o que não se pode permitir é que a fantasia domine a realidade.

Negar o que se vive de fato, ou quando a ilusão passa a ser confundida com o que é real, pode conduzir a pessoa a uma trajetória repleta de riscos, descendo cada vez mais em direção a um abismo profundo.

É essencial ter cautela para não cruzar o limite entre o imaginário e o concreto, pois enganar os sentidos constantemente pode resultar em uma existência numa fantasia contínua.