Não faz falta nenhuma

Pessoas falsas são aquelas que não fazem falta nenhuma na minha vida, porque com essa atitude só ganham indiferença e falta de amor.

Sinto falta de ver você chegar
Com seu sorriso me encarar
E esse olhar tão doce a me desarmar

Sinto falta de ter você aqui
Pertinho do meu peito a pulsar
Neste coração que queima
Transbordando desejo sem parar

Sinto falta de ouvir sua voz
Sussurrando ao meu ouvido
Que também sente falta
E me faz estremecer, arrepiado...

Falta... Falta... Falta...

De respirar o seu perfume
De provar dos seus beijos
De ter você aqui.

Falta... Falta... Falta...

Quando será que vai acabar?
Quando será que você, meu bem
Vai para sempre comigo ficar?

Mãe, figura irreplicável e essencial. Seu abraço é o refúgio mais aconchegante, seu afeto e amor são inabaláveis, pilares da existência, e a falta que ela faz ao nos deixar é um vazio imenso, sem fim.

É uma falta que aperta, que oprime, que tira o ar, essa que sinto agora. É uma falta que não tem cura! Não enquanto eu percorrer esta terra com passos efêmeros, não enquanto eu respirar neste mundo sentindo a sua falta, minha mãe.

É a falta que dói com força quando busco e não acho mais seu olhar acolhedor. Quando anseio e não tenho mais seus abraços repletos de amor. Quando desejo ouvir suas palavras doces e sábias e só encontro o vazio do silêncio.

Eu te amo imensamente, mãe; no passado, agora e eternamente! É imensurável o espaço que você deixou em minha vida após ser chamada por Deus, e tão marcante a falta que você faz em meu coração.

Sentir falta do que não experienciei, é viver com um "se" cravado no peito! Contudo, a realidade é que a vida é repleta de "ses". E cada "se" que encontramos, representa um caminho distinto que poderíamos optar para trilhar nossa jornada.

Cada decisão que tomamos é um avanço na vida, é um "se" que se transforma em afirmativa. E mesmo tendo convicção do trajeto que segui até aqui, ao olhar para trás, enxergo cenários pelos quais não andei. E é nesses momentos que me questiono: teria sido esta a melhor escolha?

Começo a fantasiar uma vida completamente diferente, e sinto falta do que não vivi, das rotas que não percorri. Sinto a melancolia do tempo que se foi e não retorna, e o peso de cada passo que dei.

Mas se sinto falta do que não vivi, não é por arrependimento das decisões que tomei. É porque lamento que a vida seja uma via de mão única. Quisera eu poder ir e vir, conforme meu desejo!

O que me consola é poder recordar dos momentos felizes que desfrutei com entusiasmo, e das adversidades e tristezas com mais discernimento. E da falta que sinto do que não vivi, na minha mente crio ficção. O "se" entranhado no peito, liberto pela imaginação, sem remorso ou amargor.

Sentir falta do que não vivenciamos, é o custo de termos a liberdade de escolher nosso próprio caminho. Mas em qualquer situação, viver é sentir falta!

O aperto da saudade é uma prova dura, que ao chegar, se acomoda no peito trazendo um fardo de incontáveis recordações.

Sinto falta, querida, uma falta imensa! Falta de você, de nossa cumplicidade, de cada momento compartilhado. Sinto falta das gargalhadas, das lágrimas derramadas, dos abraços apertados, dos segredos trocados, dos sonhos tecidos.

Sinto falta do nosso vínculo, de quem eu era estando ao seu lado e até daquilo que deixamos por expressar ou realizar.

Sinto uma enorme falta sua, querida, e trocaria o que fosse para poder hoje estar ao seu lado, proseando contigo até que o tempo se esvaísse!

Minha afeição não se compara a nenhuma outra. É um sentimento único que somente quem, a exemplo de mim, exerce o papel de tia compreende o quão valiosa é a existência dos sobrinhos e sobrinhas em nossas vidas.

Há inúmeras conquistas na vida, mas nenhuma se equipara à de ser tia e abrigar no peito um desejo imenso de promover o bem e disseminar carinho por onde passa.