Lições de Vida e a Busca pelo Futuro

Descobrimos que, mesmo diante do mais complexo dos problemas, há sempre um caminho a seguir. Percebemos que não adianta evitar os obstáculos; cedo ou tarde, teremos de remover as barreiras para continuar nossa jornada.

Reconhecemos que é inútil se angustiar com eventos que, muitas vezes, são ilusões da nossa imaginação. Compreendemos que verdadeiros heróis são aqueles que fizeram o necessário e aceitaram as consequências de suas escolhas.

Entendemos que amar não é depositar nas mãos de outrem a chave da nossa felicidade. A nós incumbe a missão de investir em nossos dons e concretizar nossas aspirações. Descobrimos que o que realmente importa não é o que possuímos, mas sim as pessoas que temos ao nosso lado. E que os melhores familiares muitas vezes são os amigos que selecionamos.

Aceitamos que aqueles a quem mais estimamos podem, por vezes, nos machucar. E pode ser que não nos amem na medida de nossos desejos, o que não quer dizer que não nos amem intensamente; talvez seja tudo o que são capazes de oferecer. Aprendemos que o tempo é valioso e irreversível. Assim sendo, não compensa reviver o passado. O que realmente vale é edificar o futuro. Um futuro que ainda nos aguarda!

Qual é o tipo de pessoa que você escolhe para estar perto? Prefere quem sempre eleva as coisas ou quem puxa tudo para baixo?

Já se perguntou se você reflete a pessoa que quer por perto? Será que não somos um imã do que transmitimos?

Seja a versão perfeita daquilo que busca nos outros. Quer se cercar de alegria? Irradie felicidade! Busca positividade? Exale otimismo! Agora, se é a negatividade que busca, essa pode ficar só contigo.

Hora de parar de achar que só os outros falham, que fulano ou beltrano devia ter sido diferente contigo. Tome a iniciativa de espalhar alegria. Não fique no aguardo para só então compartilhar.

Seja quem carrega um sorriso, não importa o que aconteça. E se por acaso cruzar com pessoas menos felizes, lembre-se de que a felicidade já é parte de ti, e talvez, só talvez, elas também se contagiem.

O planeta segue num turbilhão, a velocidade é constante, e o estresse parece ser a norma. Cabe a nós questionar: qual o destino dessa correria? Por que de repente passamos a fazer tudo às pressas, como se quiséssemos concluir rapidamente. Parece que temos um cronômetro no peito, não um coração.

É essencial diminuir a marcha, buscar serenidade, adotar um estilo de vida mais tranquilo, oposto ao frenesi. Viver com mais lentidão, saborear os alimentos com calma, cultivar o amor pausadamente. A existência é comparável a um prato requintado, que deve ser apreciado, não simplesmente engolido às pressas. Sim, sentimos um desejo ardente pela vida, mas se devorarmos tudo de imediato, o banquete terminará antes de nos sentirmos plenos.

É vital inspirar, encher os pulmões de oxigênio, entender que a vida é o agora, não o amanhã. Correr em busca do futuro é inútil, pois o futuro é o presente. O que importa é o momento atual, que deve ser vivenciado plenamente. Portanto, gerencie o estresse, respire fundo e mantenha a calma!

Haverá um instante em que compreenderemos que ao estender a mão não aprisionamos o coração. Que as presenças de hoje podem ser ausências do amanhã e que nossa direção é sempre passível de alterações. Passaremos a depositar menos fé em promessas, cientes de que elas não asseguram coisa alguma, mas fortaleceremos as convicções que nutrimos sobre aqueles que nos cercam.

Seremos pegos de surpresa por pessoas que caminham ao nosso lado. Alguns amigos resistirão ao tempo, estarão conosco nos momentos árduos, enquanto outros se esvanecerão quando menos esperarmos. Aprenderemos a lidar com as perdas e a deslealdade, mas valorizaremos ainda mais a fidelidade e os que se fazem presentes em quaisquer situações.

Muitas serão as lições que a vida nos ensinará sobre a nossa própria natureza. Enfrentaremos realidades que nos serão amargas e verdades que darão sentido à nossa jornada. Por fim, após experienciarmos tudo o que nos é reservado, teremos a clareza de que tudo isso compõe a essência do ser humano.

Todos erramos. Há equívocos simples, frutos de nossa natureza imperfeita, e há também deslizes e decisões equivocadas que nos custam caro, trazendo consequências severas e amarguras profundas.

Contudo, são nos maiores tropeços que se escondem as lições mais valiosas. É através desses momentos que evoluímos e alcançamos a verdadeira maturidade. Não se martirize pelos erros cometidos. Prefira, diariamente, empenhar-se para se tornar uma pessoa ainda mais perfeita.

Desde cedo, escutamos aquele conselho ancestral que nos incentiva a tirar lições dos próprios tropeços. Contudo, não seria mais proveitoso se, nessa situação, os tropeços fossem de outrem, e não nossos? Absorver sabedoria dos próprios erros é algo que, talvez, já esteja enraizado na nossa essência humana, mas questionar e renovar essa velha maneira de assimilar conhecimento não seria nada desagradável.

É claro que as falhas saltam aos olhos quando somos os protagonistas delas, mas não é complexo conjecturar como seria se conseguíssemos escapar dessas gafes. Se pudéssemos extrair alguma sabedoria de apenas um deslize de cada conhecido nosso, isso já nos ofereceria um aprendizado para evitar repetir essas imperfeições.

Que tal nos concentrarmos nas lições que emergem das inúmeras narrativas que nos chegam diariamente e que não tiveram desfechos tão perfeitos? Assim, evitaremos ser os atores principais de tramas semelhantes. Aprenda com os erros alheios e poupe-se de ter os seus próprios!