Intensidade e Ocaso: Aprecie a Vida

Viva com intensidade e aprecie cada ocaso.

Assim como a alegria de hoje tem seu ocaso, as adversidades também encontram seu fim. Mantenha a serenidade, pois tudo se ajeitará!

Cada conto se desenrola com seu alvorecer e ocaso. E nossa saga percorreu esses dois momentos. Almejei, com fervor, compartilhar a existência inteira ao teu lado. Contudo, isso não se concretizou. Agora, percebo que uma conexão entre nós é um sonho inalcançável.

Almejo que a alegria faça morada eterna em teu peito, mas não almejo reacender nossa trama, nosso afeto, nossa união. Serás eternamente um ser de grande valia para mim e nutro o desejo de que nossa camaradagem perdure indefinidamente.

Após o ocaso, um universo de eventos se desdobra!

Dói. Uma dor que se sente no corpo, uma dor que ecoa na alma. Uma dor persistente, uma dor que parece eterna. Sepultar um amor é uma das dores mais profundas que se pode sentir na vida.

Um amor que se vai é um pedaço de existência que se esvai. São planos desfeitos, expectativas desmoronadas, sonhos que jamais se concretizarão.

O amor nos envolve em sua mágica, nos faz crer, nos impulsiona a lutar. Porém, quando seu fim é inevitável, quando se aproxima do seu ocaso, é essencial aprender a aceitar.

No amor, assim como na vida, não se pode batalhar contra o inevitável adeus. Quando a despedida bate à porta, é preciso reverenciar sua presença. Resta-nos apenas preparar o coração e a alma para um tempo de luto, para enfrentar os dias sombrios, para acolher a tristeza.

Contudo, não devemos nos render à dor. Um amor que se despede dá espaço para um novo recomeço. Sonhos se vão, mas novos surgem. É necessário aprender a aceitar, é preciso sabedoria e coragem para seguir adiante, mesmo quando o corpo está exausto e o coração parece desistir de pulsar.

Dói sepultar um amor.

A tristeza por ser este o final não me escapa,
mas não permitirei que ela me domine.
Há sempre uma nova alvorada após o ocaso,
e nela deposito minha esperança de renovação.