Homenagem ao Trabalhador Invisível

Nesta data o mundo precisa reconhecer
O seu valor, ó trabalhador que madruga
Você! Que tantas vezes labora em jejum
Você! Que dedica a existência ao labor
Porém, neste Dia do Trabalho, ainda desvalorizado
Segue sendo o alicerce da Pátria
Mas é quem menos benefícios recebe
É quem se entrega por completo em vão
Trabalhador que semeia, tem de colher
Mas trabalhador é classe, e esta é esquecida;
Neste dia, festejado globalmente,
Mas o mundo ignora quem realmente trabalha,
Quem passa a vida empenhado e correto!
Mas esse é o trabalhador autêntico,
Aquele que age em silêncio, não alardeia;
Ah! Trabalhador!
Sem lar, sem alimento, sem saúde!
Trabalhador desempregado, frequentemente desnutrido
Segue para o trabalho, cantando, sorrindo e chorando
O que celebrar agora?
Numa era de globalização, conflitos, desemprego;
Onde laborar?
Foge da seca e do desapego
Até esquece a família, parte para longe trabalhar
Com a esperança de um futuro melhorar...

Na angústia de me convencer,
Que não sou uma ilha no mar da vida,
Deslizo em devaneios,
Criando memórias de um amor,
Que ainda não se desfez em cinzas.

Observava-te à distância,
Escondido por um véu de temores,
Com lábios selados,
E em meus pensamentos tudo rodopiava,
Ao redor de um teatro ilusório.

Imobilizado pelo medo,
Jamais ousei aproximar-me,
E agora, não mais te avisto,
Ignorando por quais caminhos partiu,
O amor que secretamente almejo.

Permaneço imóvel, aguardando em vão,
Vago pelas vias,
Busco incansavelmente,
Na esperança de um dia reencontrar,
A chance de contemplar teu semblante.

É um emaranhado de nostalgia,
Desilusão e mágoa,
Conhecer que para ti sou invisível,
E no íntimo ter a convicção,
Que o que me faz falta é do sonho.

No Dia de Finados, presto tributo àqueles que partiram.
Eles seguirão eternamente nos recantos do meu coração.

Quero fazer uma homenagem aos excluídos emocionais, os que vivem sem alguém para telefonar no final do dia, os que vivem sem alguém com quem enroscar os pés embaixo do cobertor. São igualmente famintos, carentes de um toque no cabelo, de um olhar admirado, de um beijo longo, sem pressa pra acabar. A maioria deles são solteiros, os sem-namorado. Os que não têm com quem dividir a conta, não têm com quem dividir os problemas, com quem viajar no final de semana. É impossível ser feliz sozinho? Não, é muito possível, se isso é um desejo genuíno, uma vontade real, uma escolha. Mas se é uma fatalidade ao avesso – o amor esqueceu de acontecer – aí não tem jeito: faz falta um ombro, faz falta um corpo.

(Martha Medeiros)

No especial Dia da Sogra, sinto orgulho em expressar:
apesar dos desentendimentos e divergências,
minha estima pela minha sogra é imensa!

Parabéns pelo seu dia, sogra querida!
Sua acolhida me faz sentir parte da família.
Minha admiração por você é enorme!