O Enigma do Eu Oculto

Vocês não sabem nada de mim. Nunca te disse e nunca te direi quem sou. Eu sou vós mesmos.

Minha paixão é meu universo: é meu motivo, minha vontade e até meu pecado oculto que sempre anseio degustar!

Você desperta em mim anseios tão íntimos, faz minha mente alçar voo e se perder em trilhas de deleite e êxtase.

Anseio por você de forma completa... com intensidade e afeto, com tremores percorrendo meu ser e uma voz trêmula, e com um anelo quase voraz de ter você aqui comigo.
Sua presença tem a força de me desestabilizar e me leva a esquecer de tudo para estar ao seu lado...

Você me instiga e eu aprecio, aprecio demais o que vejo e me delicio só de imaginar o que está oculto.

Eu desejo você...

Neste doce feriado, prepare-se para mais sorrisos, pois sou eu, seu amigo oculto, trazendo surpresas! A curiosidade já deve estar dançando na sua mente, então seguem algumas dicas: temos uma amizade recíproca; quando a fome bate, eu não hesito em me alimentar; todas as manhãs, me ergo da cama e, ao cair da noite, me recolho ao leito. Consegue adivinhar quem sou?

Ah, não pense que sou o coelhinho da Páscoa! Mas você está por perto, pois em breve também irei entregar um mimo especial para você.

Mensagem enigmática e fraterna, assim permanece, por ora, nosso laço, fazendo com que "quem sou eu?" seja um enigma sem solução ainda.

Tenho imenso prazer, alegria, euforia em ter selecionado seu nome nessa divertida tradição, e antecipo que sua satisfação será grande ao desvendar minha identidade.

Logo, logo o mistério se desfaz, até esse momento, amiga oculta, saiba que, além das brincadeiras, você é uma amiga verdadeira e estimada.

Ao longo de nossa existência, a morte se mantém como um dos enigmas mais intrigantes e, sem dúvida, o mais debatido até os dias atuais. Existem inúmeras indagações sem respostas concretas e respostas tão incertas que, no final, ela ainda se apresenta como um mistério a ser desvendado.

Há quem veja a morte como um portal para uma nova vida, ou talvez apenas um breve adeus. Outros a consideram uma transição para a eternidade.

Desvinculada de crenças religiosas, a morte poderia ser vista como o oposto do nascimento. Afinal, se há um início, por que não haveria um término? Contudo, o que realmente nos espera após esse término é a grande incógnita. A morte pode ser apenas o limiar do desconhecido, daquilo que ainda está, de alguma maneira, oculto.

A verdade é que podemos narrar diversas histórias que pretendem ilustrar esse final, mas o fato é que só conheceremos a verdade quando nos depararmos pessoalmente com tal evento.