Ecos de Amor e Esperança

O brilho afetuoso nos olhos e a doçura
que se esvai pelo oceano
Não de todos, mas o seu e o meu
aquilo que é exclusivamente nosso, de mais ninguém
Esse amor me impulsiona a desejar, ansiar.

Restam os vastos mares, os de todos,
os de diferentes lares
não o seu nem o meu, tampouco o nosso
E no peito arde a chama
que se alegra e lamenta, sem querer sentir.

Louvores ao amor e à esperança e
à melodia que ela entoa ou murmura por aí.

Louvores a quem ama e àqueles
que persistem em manter a fé.

Você já refletiu sobre o verdadeiro significado de esperança? É ter fé enquanto se espera! É crer na concretização dos sonhos, mesmo com obstáculos, é aguardar com serenidade, mas sem ficar inerte!

A esperança é o que nos motiva a abrir nosso colorido guarda-chuva em plena tempestade! É enxergar pequeninos focos de luz na mais densa escuridão e permitir-se ser totalmente banhado por essa luminosidade. A esperança é encontrar energia para tentar de novo, mesmo quando tudo ao redor sussurra que é hora de jogar a toalha.

Nutrir esperança é ousar ter expectativas otimistas. É acreditar que sempre surgirá um caminho, é compreender que nenhum infortúnio é eterno. Quem possui esperança entende que, a qualquer instante, maravilhas podem se manifestar. É o momento em que o impossível se torna possível, pois apenas no coração esperançoso os milagres se fazem realidade.

Sustentar a esperança é o maior ato de bravura que alguém pode demonstrar a si mesmo.

Meu peito transborda em lágrimas, ecoando lamentos por ter entregue meu amor a quem não soube retribuir. Não se trata de remorso, nem de ira ou ressentimento, mas de uma dor; uma dor sombria e sem qualquer facho de luz.

O amor, em sua essência, deveria ser repleto de paz, felicidade e vibrações positivas. Contudo, a realidade é outra. Há momentos de pranto e de sorrisos. E agora, aqui estou, chorando, mas com a esperança de que, em algum dia vindouro, voltarei a sorrir.

Ao adentrar seu aposento, sinto-o nu de sua presença. Um silêncio atípico permeia nosso lar, ecoando a ausência que só você preenche. A falta da minha amada filha inflige um vazio que se abriga em meu peito, traduzindo-se em saudade imensurável. Ah, como anseio por tê-la aqui, em meus braços, neste instante!

Zele por si mesma e jamais esqueça que deste lado há alguém que vibra por sua alegria incessantemente. Meus pensamentos estão em harmonia com os seus, alimentando a esperança de que em breve a distância que nos separa seja apenas uma lembrança. O amor que sinto por você é imenso, minha filha!

O afeto parece dialogar em códigos que me são estranhos. As pessoas discorrem sobre alegria e ostentam seus risos de entendimento mútuo. Nas páginas, repousam contos de amores que transformaram os protagonistas. Contudo, para mim, o amor só trouxe mágoas e desilusões.

Já não nutro esperança de que meu momento chegará, e meu coração já não se abre para a doçura dos romances. Talvez o futuro me mostre equivocada, mas por ora, escolho o sossego da minha solitude.

Qual o sentido de existir sem teu afeto?
Como aceitar viver enquanto teu coração pertence a outro?
Persistir em respirar, sabendo
Que cada instante distante de ti
É um passo a mais rumo ao meu fim.
Qual o propósito de uma vida em agonia...
Padecendo por um sentimento inalcançável
Angustiado pela tua ausência constante.
Alimentar a fantasia de que um dia
Serás meu grande amor.
Qual o valor de seguir adiante
Se a cada amanhecer te desejo ainda mais!
Sonhar com o doce toque dos teus lábios
E te ter em meus pensamentos
A cada fração de segundo do meu ser.
Qual o sentido de seguir vivendo?
Sobrevivo na esperança de um dia
Conquistar teu coração,
E enquanto esse momento não surge,
Vivo a me questionar:
Qual o sentido de tudo isso?