Despertar do Amor-Próprio: Uma Carta à Minha Melhor Amiga

Querida melhor amiga,

A autoconfiança não é algo que se adquire em lojas, não se pede emprestado, tampouco se ganha de presente. Você, minha querida, possui inúmeros motivos para sorrir e se encantar com as dádivas que a vida te concede dia após dia.

Contudo, parece que você não consegue se dar esse apoio, não se liberta dessa ausência de autoafeto e de orgulho por ser essa pessoa incrível que é. Acorda, amiga, por favor. É essencial que você se dê a mão para se reconstruir e seguir adiante com nova perspectiva, com renovado entusiasmo. Coragem!

Você é incrível, uma melhor amiga sem igual e uma das almas mais lindas que habitam este mundo! Contudo, há momentos em que você parece cega para a verdade. Chegou a hora de acreditar no seu potencial, de confiar na sua intuição e no seu coração e de se amar. Sim, se amar; e que seja agora!

Enquanto você não cultivar o amor próprio, a felicidade vai parecer um sonho distante. Afinal, só você tem o poder de transformar sua própria existência, só você pode se oferecer o amor mais sincero e profundo! Coragem, minha amiga! Sinta orgulho de quem você é e lembre-se: estou aqui para o que der e vier.

O verdadeiro amor nasce no reconhecimento do próprio valor. De nada serve ser querida sem que haja autoafeto sincero. Contudo, você é maravilhosa, querida! Sua beleza é completa, em cada traço seu.

Não compreendo essa insegurança, essa autoestima que parece escondida. Acorda, por favor! Você possui todos os ingredientes para a felicidade – todos eles! Valorize-se! Cultive o amor próprio à sua maneira e por todas as conquistas que alcançou. Valorize-se por tudo, até pelo que parece insignificante! Simplesmente, valorize-se!

Você possui um valor imenso, talvez até maior do que você possa perceber. Isso é típico de quem ainda não encontrou sua própria confiança. Contudo, é tempo de transformação. Viver em constante dúvida de si mesmo, na sombra da mediocridade, não é merecido por ninguém.

Você é deslumbrante, minha amiga! Deslumbrante em todos os sentidos, mas parece recear o amor, a alegria, a plenitude da felicidade. O que você mais precisa é do seu próprio reconhecimento; de acreditar em si, da sua fé, do seu amor-próprio! Você é deslumbrante – jamais se esqueça disso!

Tenha confiança em si. Seja valente e liberte-se das opiniões e julgamentos alheios. Quando cultivamos o amor-próprio, temos força para enfrentar tanto os melhores quanto os piores momentos com coragem e dignidade.

Proceda conforme acredita ser o melhor para a sua vida. Não busque impressionar ninguém além de si. Evite se comparar com outras pessoas, isso não te levará a lugar algum. Pare, reflita e compare-se com quem era no passado.

Aprimore o que for necessário e celebre com alegria todas as suas realizações. Comemore cada vitória! Não tema errar ou parecer tolo. São os erros que nos proporcionam as lições mais valiosas. Cultive seu amor-próprio diariamente.

Compare o amor ao oceano, que é magnífico por natureza, possui uma força ainda por desvendar e é capaz de fascinar e até mesmo ser fatal para quem não lhe presta a devida atenção.

O amor e o oceano se equiparam em beleza, onde adultos se tornam como crianças; os olhos fulguram, o coração dispara, a vida ganha um novo significado diante do amor, a beleza é vista de outra forma diante do oceano, a vida adquire outros valores diante do amor.

Assim como o oceano, o amor se renova em ciclos, no oceano são as marés, que elevam e rebaixam as águas, no amor são os pequenos atos, as finezas. O respeito, a admiração pelo outro, as recordações que vão edificando um sentimento mais vasto que o oceano, mais amplo que o próprio amor, progredindo com o passar dos anos, sendo tão altruísta que se desapega de si mesmo quando deixa de ser apenas paixão, para se transformar em cumplicidade.

Diante do oceano observo as ondas em seu eterno ir e vir, e posso nutrir a esperança de que, assim como as ondas, o amor que se foi pode retornar ou se renovar, e assim como estou diante do oceano, posso estar diante de um novo amor, para um novo começo, em um fluxo interminável como o próprio oceano, como o próprio amor...