Desalento Fluvial por tua Ausência

A profunda mágoa dos cursos d'água é a incapacidade de espelhar tua figura.

Mantenho em meu ser mistérios insondáveis
Frases aprisionadas em prantos inacabados
Na tua busca, encontro-me
Na tua ausência, sucumbo ao desvario
Quem és tu?
Meu devaneio, meu tormento.
Meu alento, meu desalento
Afeição velada de alguém não estranho
Carrego segredos que me atormentam
Anseio tua companhia em minhas andanças
Desejo tua presença em meus sonhos
Amor ideal de almas falíveis
Se amar é um enigma
O mais simples é a ti me entregar.

Ainda me recordo, como se fosse ontem, da última vez que estivemos juntos, cercados por aqueles que te adoram, para te dizer adeus e acompanhar-te à tua derradeira morada, onde um anjo celestial esperava para te conduzir.

Neste dia dedicado à memória dos que partiram, nosso amor resiste, entrelaçado com a dor da tua ausência. Aquele dia sombrio em que nos deixaste permanece vivo em nossa memória. A tua falta ainda pesa em nossos corações.

Faz-nos falta a tua presença à mesa, o som da tua gargalhada ecoando após nossas piadas, a melodia da tua voz enchendo o ar de alegria, o calor do teu coração pulsando junto ao nosso.

Não importa quanto tempo passe, a saudade persiste, assim como o desejo de ter-te conosco. Continuas a ser parte essencial de nossas histórias e de nossas vidas.

Contra os desígnios divinos não há o que possamos fazer. Resta-nos, portanto, suplicar consolo para as nossas almas, paz e luz para iluminar o caminho que agora percorremos sem ti.

Que o Senhor nos abençoe com sabedoria para enfrentar a tua dolorosa falta. E que Ele te envolva na mesma paz que sempre emanaste em nossas vidas. Amém!

No vigor e na fraqueza, na euforia e no desalento, eternamente, a partir de agora eu sou teu. Sou tua esposa, tua melhor amiga, tua paixão, tua confidente. Eu vivenciarei cada sopro teu, cada pulsar do teu peito.

Nossa jornada se inicia neste instante e, a partir de hoje, meu amor é inteiramente teu. Meu espaço é junto a ti, para sempre a partir deste momento.

Entrego-te minha mão e minha essência, com toda a intensidade do meu ser. Comprometo-me a te estimar e honrar todos os dias de nossa existência. Tu me fazes ter fé no amor, me levaste ao patamar do afeto! Nossa união foi agraciada, e meu propósito é ser plena contigo.

Daqui por diante e enquanto nossas almas existirem, seremos complemento um do outro. Meu afeto será teu até o último alento, e além da vida, serei tua para todo o sempre, a partir de agora.

Eu te amo!

Minha querida prima, a ausência tua é uma sombra em meu dia. Cada momento sem ti é uma eternidade, uma prova de resistência ao desalento. Ah, como é penoso suportar essa saudade, esse vazio imenso que se alastra pelo peito com a distância vasta, infinda, colossal. Prima, tenho por ti um carinho imenso!

Creio que seja essa nossa conexão tão sincera e positiva que me deixa tão inquieto pela nossa próxima vez juntos. E, claro, a tua felicidade me preocupa tanto! Todos os dias, envio pensamentos de saúde, serenidade, amor e sorrisos em tua direção.

Mas, hei de confessar, meu anseio maior é ter-te de volta aos meus abraços. Não posso ocultar a verdade: és minha grande companheira, mais que prima, és como uma irmã para mim.

Todas as memórias compartilhadas, as narrativas que construímos, as jornadas que empreendemos juntos. Significas o mundo para mim. Não demores, volta logo, priminha!

Meu querido, ainda te amo com o fervor daquele início, mas me dói perceber tua ausência crescente. Sentir-te distante me fere mais do que se não estivesses aqui.

Recordo-me tão claramente da nossa cumplicidade de outrora. Da tua presença constante, do teu cuidado atencioso comigo.

Teus beijos eram intensos, teus abraços, envolventes; tua atenção, inabalável. E me faz falta aquele homem com quem me uni em matrimônio. Sinto falta do marido que me adorava, que me brindava com seu tempo e dedicação sem que eu precisasse implorar.

Meu amor por ti persiste, mesmo com tua ausência, mas anseio que te dediques a mim, a nós. Preciso que retomes a essência de quem eras, de quem porventura deixaste de ser: o homem que tanto amo, o homem com quem casei!