Desafiando Marés e Montanhas por Nós

Se estivesse ao meu alcance, prima, enfrentaria oceanos e cordilheiras, e combateria criaturas e espectros para diminuir este espaço que nos divide.

Frequentemente, nos escapa a lembrança de que aqueles que nos governam não emergiram de um estrato isolado, mas provêm exatamente da mesma comunidade que, em momentos de necessidade, pode chegar a subtrair até mesmo de um familiar.

Este dia serve para nos fazer recordar o quão frágil e delicada é a existência e para nos conscientizar de que, em algum momento, todos deixaremos este mundo.

Às vezes, falamos apenas para desatar os nós
que apertam nosso coração, sem a intenção
de engatar um diálogo.

Indivíduos marcantes não nos deixam apenas com saudades e memórias;
eles carregam mais do que nossa atenção constante.
Levam consigo um fragmento da nossa alma.

A verdadeira família é formada por aqueles que se entregam ao afeto recíproco, aceitando virtudes e falhas, independentemente de laços de sangue. O vínculo que nos une transcende a genética e é sentido no coração, não necessitando de confirmação por um teste de DNA. Essa conexão profunda e genuína é o que torna alguém parte da nossa família, mesmo que não haja uma ligação biológica. A presença ou ausência de um parentesco sanguíneo não altera o carinho e a união que compartilhamos com essas pessoas especiais em nossas vidas.