Meu Cobertor e Eu: Crônica de um Inverno Aconchegante

Corpo: Neste frio, sinto orgulho da parceria com meu fiel cobertor, narrando uma época de aconchego e calor humano.

Nosso vínculo é uma coisa, já a nossa saga é outra,
e tenho fortes dúvidas de que a crônica de nós dois tenha se encerrado aqui!

Assim como um café aconchegante nos dias frios de inverno
ou um refrescante suco em meio ao calor do verão,
você é a parte mais bela de todos os meus dias.
Sinto um imenso orgulho em te chamar de amiga!

Nos momentos de melancolia, seu sorriso é meu sol.
Se o frio chegar, seu abraço é meu cobertor.
Você é o efeito que completa meu ser.
Feliz aniversário, meu grande amor!

Quando partiste, amor
A noite se tornou infinita
O astro rei perdeu seu fulgor
O lar se tornou uma ilha deserta
O calor da lareira se esvaiu
O cobertor não mais acolhia no frio
As chamas das velas se extinguiram
As plantas feneceram
Quanto afeto, claridade e calor
Foram levados por esse adeus?
Não posso quantificar, apenas sentir
As lágrimas caem sem prenúncio
E continuo a trilhar
Recolhendo os fragmentos deixados
Fragmentos de amor, de brilho, de existência
Quão árduo é reuni-los outra vez
A despedida é áspera,
Não concede pausa, traz dor
Mas hei de lutar contra essa lacuna,
Contra essa noite sem estrelas
O sol irá resplandecer de novo
O sol há de invadir este espaço
Que agora me pertence
O sol há de nutrir minhas plantas
E meu jardim florescerá
Sim, vou me reerguer
E reconstruir meu espaço
Após essa partida
E quando um novo amor surgir,
Meu lar estará pronto
Para acolher todas as flores,
Com velas e melodias
Sim, a despedida não mais
Magoará meu coração!

Climas agradáveis e ventos leves me aguardam.
Sinto orgulho, pois sobre mim paira a essência do inverno!