Ceder: Refúgio Simples, Rota Desonrosa

Ceder pode até soar como o refúgio mais simples,
mas é, sem dúvida, a rota menos honrosa.

Quando parecia que
Eu não tinha refúgio
Você iluminou minha rota.
Diante dos desafios do cotidiano
Que me cobriam de melancolia
Você trouxe o riso aos meus dias.
E hoje, por sua causa
Tenho um destino a seguir,
Desconheço a dor das lágrimas,
Saboreio cada segundo da existência,
E anseio por permanecer
Com sua presença em minha jornada!
Gratidão por ser parte do meu mundo
E por adicionar tanta felicidade!

Recuso-me a ceder ao sono
Pois sonhar é reviver ilusões
Fechar os olhos é sua imagem invocar
Sem que haja toques, apenas visões
Em meu pensamento
Sua voz ressoa sem parar
Sussurrando para esquecer
Que nada houve em nosso olhar
E que jamais algo irá brotar
Recuso-me a ceder ao sono
Pois sonhar é reviver ilusões
E meu sonho é invariavelmente o mesmo
Fantasia de tê-lo em meus braços
E nutrir a esperança de um dia lhe dar meu afeto.

Sentir alegria ao ceder o derradeiro naco do doce predileto é amar.

Você que batalhou incansavelmente por um ideal, vai ceder agora? Recuse-se a deixar que os obstáculos e adversidades ditem seu destino. Que o seu desejo se imponha diante de qualquer desafio!

Não abandone seus sonhos, não deixe que nada abale sua convicção. Sustente uma fé robusta em seu íntimo e sinta orgulho por jamais cessar de esforçar-se.

Jamais ceder, errar pode ocorrer, mas manter a esperança é essencial!