A Bênção Celeste da Autonomia Solitária

A autonomia de não ter par é uma bênção celeste!

Se o amor fosse um astro celeste
seria o mais luminoso no firmamento
Se o amor fosse um corpo celeste errante
ele seria o mais remoto no universo
Se o amor fosse um ser da natureza
ela seria a mais deslumbrante

Mas o amor somos nós dois
e minha existência sem a sua é tudo
exceto amor; somos
gélidos.

Se o amor fosse a imensidão do oceano
eu mergulharia até o amanhecer
Se o amor fosse a abóbada celeste
eu alçaria voo ao seu encontro
Se o amor fosse nosso globo terrestre
eu batalharia para conquistar o poder

Mas o amor somos nós dois
e minha existência sem a sua é tudo
exceto amor; somos
gélidos.

Ela é uma bênção celeste
que desceu ao meu encontro,
trazendo luz e alegria
para a minha existência.

Minha querida filha,
Sua força, sabedoria e autonomia enchem meu coração de um orgulho indescritível. Como seu pai, não há nada mais gratificante do que ver a mulher incrível que você se tornou. Meu amor por você é imenso e incondicional!
Com todo o carinho,
Seu pai que te admira.

Habituar-nos a estar cercados por tantas almas pode, por vezes, fazer-nos enxergar a solidão sob uma luz sombria, como se fosse uma limitação. Como se desfrutar de momentos a sós não pudesse ser gratificante ou gerar felicidade.

Nem todos encaram a independência com naturalidade ou simplicidade. Para muitos, realizar tarefas sem companhia é quase um suplício, pintando a solidão como o mais sombrio dos destinos. O desafio é que, em certos momentos, somos compelidos a decidir sozinhos, e isso se torna cada vez mais frequente e inescapável com o avançar dos anos.

Importante recordar que, a cada fase vencida na vida, um pouco mais da nossa dependência se esvai. Gradualmente, atividades que antes exigiam a presença de outrem, como se deslocar ou alimentar-se, passam a ser executadas com plena autonomia.

Estar só não deve ser sempre interpretado como algo desfavorável; a vida é demasiado imprevisível para estarmos atrelados a outro ser para qualquer coisa. Sozinhos, descobrimos mais sobre nosso íntimo, e esse conhecimento deve ser sempre valorizado positivamente.

A confiança é um presente que devemos conceder a raríssimas pessoas em nossa jornada e a nossa autonomia, a absolutamente ninguém!