A vida é como andar de bicicleta

A vida é como andar de bicicleta. Para ter equilíbrio é preciso se manter em movimento.

Albert Einstein

Não é necessário melhorar a aparência, adquirir muita cultura, aumentar o salto do sapato, levantar mais o nariz. Precisamos diminuir o barulho, andar mais devagar, prestar atenção em quem chega, abaixar a cabeça e colocar a humildade para funcionar. Somos grandes, quando aprendemos a ser pequenos.

Não possuo raízes terrenas, vejo o firmamento e o solo como meus progenitores;
Desprovido de um teto, encontro no meu ser o meu refúgio;
Ausente de dons divinos, elevo a retidão como minha força;
Sem recursos, adoto a mansidão como meu caminho;
Carente de encantos sobrenaturais, moldo meu caráter como meu encanto;
Vida e morte não me definem, abraço o fluir do tempo como existência e fim;
Sem uma forma física, cultivo a resiliência como minha estrutura;
Desprovido de visão, capto o brilho dos relâmpagos como meus olhos;
Sem audição, faço da percepção meus ouvidos;
Despossuído de extremidades, faço da agilidade meus membros;
Sem leis a seguir, adoto a autodefesa como meu código;
Sem estratégias traçadas, abraço a liberdade de viver e renascer como meu plano;
Sem uma figura definida, utilizo a sagacidade como minha forma;
Sem prodígios à mão, vejo na equidade meus milagres;
Sem princípios imutáveis, faço da versatilidade meus alicerces;
Sem táticas delineadas, faço da velocidade minha manobra;
Sem companheiros, faço do meu intelecto meu par;
Sem adversários, identifico na temeridade meu oponente;
Desarmado, visto a bondade e a integridade como minha couraça;
Sem fortalezas, faço do inquebrantável espírito meu reduto;
Sem lâmina em punho, forjo nos sonhos da consciência minha espada.

Como posso me dizer herói
Quando o mundo me domina em segundos?
Como posso triunfar
Se me entrego ao abraço frio da solidão?
Como posso almejar a alegria
Se me alimento de melancolia?
Como posso buscar vigor
Se a debilidade me acolhe?
Encantamentos não são reais,
Como viver então de ilusões encenadas?
Não há gênios para realizar pedidos,
Contudo, há desejos a serem realizados
Por quem supera as barreiras do engano.
Como aspirar ao triunfo
Se não celebro nenhum feito?
Como posso cessar as lágrimas
Se não me esforço para sorrir?
Como posso ansiar pela conquista
Se me esquivo do combate?
Como posso buscar resoluções
Se não investigo a raiz de cada
Indagação que a existência me propõe?
Como posso viver, se espero pelo fim?
“Assim é a vida, repleta de idas e vindas,
E são nossos passos que nos guiam a cada instante!
Então, não se considere derrotado,
Antes de descobrir a quem pertence o triunfo,
Pois ele pode estar contigo desde o começo.".

Os anos voam com uma rapidez impressionante! Sinto como se estivéssemos unidos há uma eternidade. E tenho convicção de que não me incomodaria ter te encontrado ainda mais cedo, meu bem!

Nosso amor é genuíno, é claro como a água e livre como o vento que sopra sem rumo. E meu único desejo é que a vida jamais nos afaste, pois sem você, não saberia como sorrir, como dançar, como encarar um novo dia ao amanhecer. Adoro você, meu amor!

Quando nos deparamos com fases mais árduas em nossa existência, em que as emoções estão embaralhadas e o porvir parece tão distante e nebuloso, é o momento de lembrar a vasta quantidade de desafios já vencidos e como nem todos foram tão complicados.

No cotidiano, somos compelidos a fazer escolhas, algumas simples e quase automáticas, e outras mais complexas, que exigem uma reflexão acurada. Essas escolhas mais custosas não devem ser vistas como um apocalipse, mas como uma montanha um tanto mais íngreme que a última que escalamos.

Devemos ter consciência de que o tempo não cessa seu curso enquanto enfrentamos dificuldades, e ao protelar a ponderação sobre elas, também estamos postergando a descoberta de soluções. É preciso encarar como mais um obstáculo a ser transposto, tal como todos os outros que já foram superados com sucesso.