Ecos do Coração: Versos de Amor e Saudade

Não são meras borboletas, são afetos
talvez pétalas de dias mais festivos
ou quereres de fervorosos rituais
são lágrimas de melodias inovadoras.

Seria triste quem do amor retira
seu ser
ou em perfeita sintonia da
ânsia amorosa se encontra desolado ou
mesmo ao mar entrega seu fervor.

Seria apto qualquer olhar, unido ou
isolado
ou em serenidade se o amor habitasse
onde de rosas brotam espinhos e botões
sobrevivem ao toque gentil da brisa.

Não são insanos ou divinos, são de
carne e com palavras expressam o que
silenciosos corações imensuráveis
experimentam quando um pulsar se intensifica.

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O poder dessa saudade

A saudade é implacável! Ela fere, ela arranha! A saudade não solicita permissão para estourar o coração – ela simplesmente toma de assalto qualquer tranquilidade. Ela aniquila a paz! Ela é um teste árduo, é uma transgressão até para as emoções mais sombrias.

A saudade é intensa. Ela compartilha emoções sombrias; ela incita lágrimas. Ela converte dias alegres e otimistas em tormentos ao despertar. Contudo, a saudade também é uma verificação: ela reflete a conexão, o esforço prévio.

Saudade é apenas saudade. Não deixe que ela esgote sua vitalidade mais do que o indispensável!

Nostalgia e Saudade: Ecos da Alma

A nostalgia penetrou meu santuário,
No recôndito profundo da alma,
Incendiando emoções, um calvário,
Em tumulto, meus sentidos perdem a calma.

Percebo sem ver meu grande amor,
Ouço sem escutar suas palavras a soar,
Pois a saudade é o grito que imploro
Pela presença ausente que tento abraçar.

A saudade se instalou, desiste de partir,
E não me perturbo com sua eterna estadia.
A saudade é o amor que insiste em persistir,
Diminuindo distâncias, em sonhos se guia.

Eco de um Coração Saudoso: Versos de Amor e Ausência

Um vazio que pesa, uma
tristeza que traz lembranças
de céus cinzentos, de raios dourados,
de horizontes vastos, de chão inconstante.
Uma saudade que
devasta mais do que machuca!

Um amor inabalável
que não presencia sombras e
um abraço. Onde?
E um beijo? Onde?

Uma falta imensa como
o amor que sinto por ti, uma
saudade mais profunda que os
abismos que nos dividem, e fere
tanto que ofusca as visões
mais lúcidas, e isso é amor!

Ecos de Amor Materno: Uma Ode à Origem

No aconchego do seu ventre me formei
Evoluí, abraçado por seus braços, onde
Encontrei conforto, ternura, um refúgio
Tão suave, tão repleto de calor e amor

Mãe, foi lá, no seu ventre acolhedor
Esse ventre, minha morada primeira
Eu em ti, agora você vive em mim
Habitante eterna do meu coração

No seu coração tenho meu lugar
E lá sempre estarei, ligados sempre
Como nas histórias de encanto e som
Ou nas melodias que você me deu

Tudo começou dentro de você
E nesse amor nada se dissipou
Ele tomou forma, cresceu, se fez luz
Brilha em mim, em você, eternamente

Ecos de um Amor Esquecido

A poesia já não me comove
seu brilho se perdeu
insiste sem motivo
sua magia se esvaiu
se o peito esquecer
de pulsar paixão.

E o amor já não me toca
se não tiver força
para recordar
ou para abandonar
as lições
que o amor não soube mais.

E o aprendizado já não me atrai
se o amor falhar
em reacender
o encanto
em qualquer peito
que já não sente mais.

A poesia já não me importa
para quem desistiu
de buscar alegria
de almejar mais
de encontrar paz
de viver amor.